Quando vários planetas orbitam, normalmente orbitam em torno de uma estrela, considerando que os planetas são formados por acreção aquando do nascimento de uma estrela, i.e., os proto-planetas aglomeram por gravidade e acreção planetária a poeira e rochas que são geradas aquando da criação da estrela. Quando a poeira proto-estelar começa a girar cada vez mais rápido e a comprimir-se, a estrela começa a proceder à fusão nuclear no seu núcleo. Mas nem toda a matéria fica agregada à estrela, e as "sobras" gerarão mais tarde planetas que se formarão por acreção.
Todavia há plenetas isolados que não orbitam em torno de nenhuma estrela. E não há nenhuma razão para não acreditar que não possa haver planetas a orbitar também em torno de buracos negros, mas simplesmente não os conseguimos ver.
Reparemos que os exoplanetas são detectados quando estes, na sua órbita, se atravessam à frente da respectiva estrela. Sabemos que se trata de um exoplaneta porque a estrela diminui o seu brilho com uma determinada periodicidade que obedece às típicas órbitas planetárias. E já foram detectados centenas de exoplanetas. Em qualquer caso planetas isolados e sem uma estrela associada serão apenas sólidos (i.e., sem atmosfera gasosa) e sem propriamente interesse para qualquer tipo de habitat, pois não terão o calor providenciado por uma estrela.
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