Na década de 1920, quando o brio profissional na apresentação dos funcionários públicos era uma exigência fundamental para o cargo, consta que estes funcionários públicos na foto, que davam pelo nome de boletineiro, ou seja, que entregavam boletins cuja natureza do serviço envolvia uma certa brevidade na entrega; estes austeros e fleumáticos funcionários públicos com uma indumentária de excelente apresentação, não encontravam no suor, nas colinas, nas intempéries ou no eventual baixo estatuto que os velocípedes envolvem, qualquer constrangimento social ou pragmático para fazerem uso diário da bicicleta no seu dia-a-dia profissional.
Ironia da História e como muda o pensamento mundano! Hoje, qualquer indigente ou favelado, ainda considera que só os paupérrimos ou os pequeno-burgueses de esquerda, fazem uso diário da bicicleta, e para se obter o estatuto de "gente", é quase obrigatório possuir um automóvel. Mas felizmente, que as mentalidades mudam.
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