Um dos fatores que mais deturpa a razão pura e a capacidade analítica das decisões do Homem, é a deturpação emocional dos factos. Tal não quer dizer que nos devamos tornar desumanos ou friamente calculistas. O Humanismo está no atravessamento de todos os graus de Liberdade do hiperespaço que constitui as nossas vidas, sem todavia violarmos as zonas proibidas. Os Dez Mandamentos, grafados nas tábuas de Moisés, que o Alcorão tanto cita, são um bom exemplo dessa limitação. Assim, como muçulmano radical que sou, pois defendo a guerra santa contra o grande satã sediado no novo mundo, repudio de forma veemente qualquer ataque a vidas humanas, sendo eu, filósofo sufista, um fervoroso seguidor da Carta dos Direitos do Homem. Quero aqui também publicamente, prestar os meus maiores sentimentos aos familiares e amigos dos membros do jornal francês, pois aquilo que foi feito contra a equipa jornalística desse jornal satírico, é extremamente repudiante e intolerável. Os responsáveis morais por esse ataque, deverão ser punidos pela justiça francesa de forma exemplar.
No hiperespaço da vida tudo nos é possível menos as zonas proibidas. Podemos dizer a um vizinho que o amamos ou odiamos, e todavia poucas pessoas alguma vez chegam a um extremo destes no eixo vivencial das suas relação com o vizinho. Na rua próxima àquela onde habitamos, temos a liberdade de visitar todos os restaurantes e escolher todos os diferentes menus, e todavia por tradição restringimo-nos ao mesmo restaurante e ao mesmo menu. Há milhares de cidades no país em que vivemos e quando viajamos vamos por norma aos mesmos locais. Um hiperespaço é na realidade, do ponto de vista matemático, um espaço com muitas dimensões. Aplicado à nossa vida, se a cada variável ou eixo, atribuirmos uma profissão, uma relação pessoal, um local para habitar, uma pessoa para amar ou um item para comprar, apercebemo-nos que a multitude de opções é infinita. Nesse hiperespaço poderíamos colocar-nos num qualquer ponto, ou seja, viver num qualquer local dentro do nosso continente, escolher de entre os habitantes do país para amar, uma língua para aprender, ou das milhares de profissões por escolher; todavia restringimo-nos ao espaço limitado e fechado – definição matemática – do utilitarismo em que convertemos o nosso dia-a-dia, ou seja, a clausura está dentro de nós. E por vivermos em frustração e ansiedade por não nos libertarmos do cárcere vivencial, vamos tantas vezes violar as zonas sagradas como forma de escape ou de purga sentimental. Matar um próximo, violentar alguém, tratar mal um animal ou ser agressivo para com um inocente, seja porque motivo for, é violar uma das regras mais basilares, sacrais e fundamentais das relações humanas, independentemente da cultura ou povo, pois Ele quer que prosperemos.
No hiperespaço da vida tudo nos é possível menos as zonas proibidas. Podemos dizer a um vizinho que o amamos ou odiamos, e todavia poucas pessoas alguma vez chegam a um extremo destes no eixo vivencial das suas relação com o vizinho. Na rua próxima àquela onde habitamos, temos a liberdade de visitar todos os restaurantes e escolher todos os diferentes menus, e todavia por tradição restringimo-nos ao mesmo restaurante e ao mesmo menu. Há milhares de cidades no país em que vivemos e quando viajamos vamos por norma aos mesmos locais. Um hiperespaço é na realidade, do ponto de vista matemático, um espaço com muitas dimensões. Aplicado à nossa vida, se a cada variável ou eixo, atribuirmos uma profissão, uma relação pessoal, um local para habitar, uma pessoa para amar ou um item para comprar, apercebemo-nos que a multitude de opções é infinita. Nesse hiperespaço poderíamos colocar-nos num qualquer ponto, ou seja, viver num qualquer local dentro do nosso continente, escolher de entre os habitantes do país para amar, uma língua para aprender, ou das milhares de profissões por escolher; todavia restringimo-nos ao espaço limitado e fechado – definição matemática – do utilitarismo em que convertemos o nosso dia-a-dia, ou seja, a clausura está dentro de nós. E por vivermos em frustração e ansiedade por não nos libertarmos do cárcere vivencial, vamos tantas vezes violar as zonas sagradas como forma de escape ou de purga sentimental. Matar um próximo, violentar alguém, tratar mal um animal ou ser agressivo para com um inocente, seja porque motivo for, é violar uma das regras mais basilares, sacrais e fundamentais das relações humanas, independentemente da cultura ou povo, pois Ele quer que prosperemos.
O que os fanáticos islâmicos fazem, é terrorismo e deve ser garridamente e forçosamente parado. Eu sou radical, porque etimologicamente vou à raiz dos problemas, para encontrar soluções duradouras; mas não sou fanático, estando no extremo oposto dessa definição. Sou tolerante, sem tolerar a anti-verdade; mas para combate-la, jamais violarei as zonas proibidas do hiperespaço vivencial.
A Verdade é uma constante que não depende da Emoção. Façamos um exercício dialético e imaginemos que presenciamos a seguinte cena. Dois indivíduos, mascarados e equipados com armas automáticas de elevado calibre e elevada cadência, entram numa maternidade, e começam a disparar de forma indiscriminada contra enfermeiras, mães e recém-nascidos, executando todos aqueles que encontram na frente. Ao mesmo que entram nesse espaço, gritam em voz alta para que todos os ouçam, que “um mais um são dois”. Berram e gritam à medida que percorrem todos os corredores da enfermaria. Ao verem um bebé desamparado caído no chão, cuja mãe chora para o alcançar mas não consegue porque tem um membro ferido, os fanáticos gritam mais uma vez “um mais um são dois” e executam à queima roupa o bebé com uma rajada de balas no cérebro do frágil novo ser. A mãe ao gritar de forma desamparada e desesperada, é também abatida com um tiro no peito e na testa, pelo outro terrorista que antes havia gritado “um mais um são dois”.
Este exemplo ao mesmo tempo macabro e anedótico, explana apenas que Emoção e Verdade são aspetos da nossa vida que por motivos de choque, traumas ou sentimentos muito fortes, podem ser embutidas e misturadas, alterando a forma como sentimos e como tomamos decisões. Quando terroristas gritam “Alá é Grande” ao mesmo tempo que executam inocentes, não quer dizer que Alá não seja Grande, quer dizer apenas que os terroristas são carniceiros e desumanos. Quando os meus antepassados habitavam Lisboa, antes da reconquista da cidade em 1147 pelas tropas de Afonso I, a cidade muçulmana era extremamente tolerante perante as outras religiões. Havia um bispo, e os cristãos podiam prestar culto a Cristo, sendo que as igrejas eram mantidas. Quando Afonso I conquista a cidade, ao longo de mais uma cruzada levada a cabo pelos terroristas sediados em Roma, apoiado por Normandos e Germanos, o que fazem na cidade é um autêntico massacra de mulheres e crianças, decapitando o bispo de então que existia na cidade. À medida que ocupam as cidades para sul, como Alcácer, Setúbal, Santiago e doravante, executam uma autêntica carnificina em nome de Cristo, da qual poucos resquícios mouriscos restaram, sobrando apenas hoje em dia alguns topónimos. Muitos irmãos, querem a vingança. Eu todavia, tal como Cristo, advogo o Perdão.
Satirizar o Profeta Maomé, é algo que me custa muito a aceitar, mas acredito sinceramente na liberdade de expressão, mesmo que seja injusta e muitas vezes cruel. É extremamente doloroso para a minha alma ver publicadas fotografias ou textos que são a antítese da Verdade, mas jamais um verdadeiro Muçulmano, poderia alguma vez ceifar vidas de inocentes em nome do Profeta. O Profeta jamais advogaria tais homicídios. Assim, precisamos de ser racionais, de usar a dialética, a Álgebra, a Alquimia e a Filosofia, para percebermos que o Mal existe, e está patente numa nação. Essa nação tem uma bandeira, um líder, tem ideais corrompidos pela sede desmesurada por poder, onde a propaganda, o capital, os meios militares ou a indústria são usados para obter essa mesma hegemonia terrífica e satânica.
A Verdade é uma constante que não depende da Emoção. Façamos um exercício dialético e imaginemos que presenciamos a seguinte cena. Dois indivíduos, mascarados e equipados com armas automáticas de elevado calibre e elevada cadência, entram numa maternidade, e começam a disparar de forma indiscriminada contra enfermeiras, mães e recém-nascidos, executando todos aqueles que encontram na frente. Ao mesmo que entram nesse espaço, gritam em voz alta para que todos os ouçam, que “um mais um são dois”. Berram e gritam à medida que percorrem todos os corredores da enfermaria. Ao verem um bebé desamparado caído no chão, cuja mãe chora para o alcançar mas não consegue porque tem um membro ferido, os fanáticos gritam mais uma vez “um mais um são dois” e executam à queima roupa o bebé com uma rajada de balas no cérebro do frágil novo ser. A mãe ao gritar de forma desamparada e desesperada, é também abatida com um tiro no peito e na testa, pelo outro terrorista que antes havia gritado “um mais um são dois”.
Este exemplo ao mesmo tempo macabro e anedótico, explana apenas que Emoção e Verdade são aspetos da nossa vida que por motivos de choque, traumas ou sentimentos muito fortes, podem ser embutidas e misturadas, alterando a forma como sentimos e como tomamos decisões. Quando terroristas gritam “Alá é Grande” ao mesmo tempo que executam inocentes, não quer dizer que Alá não seja Grande, quer dizer apenas que os terroristas são carniceiros e desumanos. Quando os meus antepassados habitavam Lisboa, antes da reconquista da cidade em 1147 pelas tropas de Afonso I, a cidade muçulmana era extremamente tolerante perante as outras religiões. Havia um bispo, e os cristãos podiam prestar culto a Cristo, sendo que as igrejas eram mantidas. Quando Afonso I conquista a cidade, ao longo de mais uma cruzada levada a cabo pelos terroristas sediados em Roma, apoiado por Normandos e Germanos, o que fazem na cidade é um autêntico massacra de mulheres e crianças, decapitando o bispo de então que existia na cidade. À medida que ocupam as cidades para sul, como Alcácer, Setúbal, Santiago e doravante, executam uma autêntica carnificina em nome de Cristo, da qual poucos resquícios mouriscos restaram, sobrando apenas hoje em dia alguns topónimos. Muitos irmãos, querem a vingança. Eu todavia, tal como Cristo, advogo o Perdão.
Satirizar o Profeta Maomé, é algo que me custa muito a aceitar, mas acredito sinceramente na liberdade de expressão, mesmo que seja injusta e muitas vezes cruel. É extremamente doloroso para a minha alma ver publicadas fotografias ou textos que são a antítese da Verdade, mas jamais um verdadeiro Muçulmano, poderia alguma vez ceifar vidas de inocentes em nome do Profeta. O Profeta jamais advogaria tais homicídios. Assim, precisamos de ser racionais, de usar a dialética, a Álgebra, a Alquimia e a Filosofia, para percebermos que o Mal existe, e está patente numa nação. Essa nação tem uma bandeira, um líder, tem ideais corrompidos pela sede desmesurada por poder, onde a propaganda, o capital, os meios militares ou a indústria são usados para obter essa mesma hegemonia terrífica e satânica.
Uma vida não tem preço, como tal uma não deve ser equiparada a mil. Mas analisemos quantas mortes já provocaram as armas de Satanás. Criou a SIDA em laboratório, através de técnicas maquiavélicas e científicas, apenas para fazer controlo populacional em África e controlar os ímpetos libertários dos homossexuais e dos movimentos contra a guerra. Disseminou o tabaco, que ceifou a vida a cem milhões de pessoas em todo o século vinte. Foi a única nação da Humanidade a usar poderio atómico contra vidas civis. É a nação que produz em maior número pornografia, inclusive infantil. Nessa nação uma mulher pode abortar até aos nove meses. É a nação que tem cinco porcento da população do mundo, mas que consome vinte porcento dos recursos do planeta. Além disso destrói a obra de Alá, a mãe natureza, com poluição e desrespeito total pelas outras criaturas de Alá, todos os animais da terra, assim como pelo ambiente, que devemos preservar a todo o custo. Aquele país que dá pelo nome de estados unidos, é um cancro para a Humanidade, e assim, declaro uma guerra santa, uma guerra sem sangue, mácula, violência nem muito menos desumanidade, mas sim uma guerra profética, como os membros do jornal satírico idealizaram, uma guerra da expressão artística e da expressão filosófica.
Não sou Charlie, mas respeitarei para sempre a liberdade de expressão do próximo.
Alá é Grande
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