Podem ver pelas infraestruturas cicláveis da Holanda, mais particularmente da cidade da Haia, que há ainda um enorme caminho pela frente a fazer em Portugal no domínio das condições providenciadas aos ciclistas urbanos.
Na zona da Estação HS da Haia (08:30), para a linha ferroviária não ser uma barreira urbana há vários caminhos pedonais e cicláveis sob a linha. As ciclovias são largas e confortáveis (08:00). Nas zonas partilhadas com o trânsito (10:45), as velocidades dos automóveis são altamente moderadas. Os semáforos aplicam-se somente em grandes cruzamentos (04:30), nas zonas restantes o trânsito flui normalmente. Numa grande área do centro (13:20), os automóveis particulares estão interditos, promovendo assim grandemente o comércio tradicional da cidade. Não é construída uma artéria, onde não se pense nos ciclistas. Sempre que se faz um parque para automóveis (15:50) no centro das cidades holandesas, por norma, o promotor do mesmo é obrigado por lei a reservar um piso apenas para bicicletas, onde o parqueamento no primeiro dia é gratuito.
Como resultado, o trajeto que fazemos com muita frequência entre a cidade nos subúrbios onde vivemos e o centro da Haia, cuja distância ronda 5km, faz-se calmamente e em plena segurança em cerca de 15 minutos.
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