Antes de mais, peço perdão às mentes mais sensíveis, devido ao conteúdo pictórico, mas não pude deixar de fotografar a revista da Playboy Holandesa, enquanto a folheava na espera pelo corte de cabelo num barbeiro local. O que me intrigou foi que, ao contrário da maioria das revistas do género, em diversos países pelo mundo, esta versão holandesa dava primazia à bicicleta como sinal de virilidade, e não ao automóvel.
De salientar que existe uma ligação psicossexual muito vincada, entre o automóvel e a virilidade masculina. Reparem que essa ligação é estritamente psicossexual e não tem qualquer relação pragmática, até porque, é plausível que os homens que andam de bicicleta (não esquecer os selins com cavidade perineal) devido à melhor forma física e ao exercício diário, tenham mais sucesso na hora H. Já os automobilistas convictos, por levarem por norma uma vida mais sedentária com menos atividade física, estatisticamente tendem a ser menos eficazes nos domínios da libido.
Ora, os autores da Playboy versão Holandesa, quem sabe por estarem cientes de tais falácias freudianas, ou talvez unicamente devido a questões culturais, em vez de promoverem o carro como símbolo de virilidade masculina, promovem a bicicleta. Nos artigos mais desejados pelos homens holandeses, que surgem nas páginas iniciais da revista, não vêm os carros que o Ronaldo tem na sua opípara garagem, vem antes um velocípede. Juntamente com um casaco de gama semi-alta, um bife na pedra, uma banheira com um desenho pós-moderno, uns sapatos de excelência ou um trator corta-relva, vem uma bicicleta com um quadro altamente pós-modernista para o quotidiano do metrossexual holandês. A virilidade, neste caso, em vez de se encontrar na potência do motor, está no preço, pois esta relíquia custa a módica quantia de 3751€.
De salientar que existe uma ligação psicossexual muito vincada, entre o automóvel e a virilidade masculina. Reparem que essa ligação é estritamente psicossexual e não tem qualquer relação pragmática, até porque, é plausível que os homens que andam de bicicleta (não esquecer os selins com cavidade perineal) devido à melhor forma física e ao exercício diário, tenham mais sucesso na hora H. Já os automobilistas convictos, por levarem por norma uma vida mais sedentária com menos atividade física, estatisticamente tendem a ser menos eficazes nos domínios da libido.
Ora, os autores da Playboy versão Holandesa, quem sabe por estarem cientes de tais falácias freudianas, ou talvez unicamente devido a questões culturais, em vez de promoverem o carro como símbolo de virilidade masculina, promovem a bicicleta. Nos artigos mais desejados pelos homens holandeses, que surgem nas páginas iniciais da revista, não vêm os carros que o Ronaldo tem na sua opípara garagem, vem antes um velocípede. Juntamente com um casaco de gama semi-alta, um bife na pedra, uma banheira com um desenho pós-moderno, uns sapatos de excelência ou um trator corta-relva, vem uma bicicleta com um quadro altamente pós-modernista para o quotidiano do metrossexual holandês. A virilidade, neste caso, em vez de se encontrar na potência do motor, está no preço, pois esta relíquia custa a módica quantia de 3751€.
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