Neste momento vivo na Haia, e fiquei estupefacto como eles pensaram as cidades. Obviamente que sinto sempre saudades da minha pátria mãe, do sol, da gastronomia, das gentes, do fado e dos pastéis de nata, mas os Holandeses sabem usar a cabeça, ao contrário de nós, em muitas situações.
No centro das cidades, os carros estão proibidos, mesmo para moradores e comerciantes, e em certas ruas até as bicicletas estão proibidas. São ruas estritamente pedonais. E não é por isso, apesar do clima chuvoso e ventoso, que eles deixam de fazer compras no comércio local. Aqui ninguém vai ao Colombo Holandês, nem sequer existe. É um erro crasso, que só acontece em Portugal, pensar-se que por uma rua não ter acesso automóvel, que o comércio não tem clientela. As pessoas vão ao centro de transportes públicos ou de bicicleta. Em vez de terem feito metro de profundidade, bem mais caro, apostaram numa vasta e excelente rede de elétricos, bem mais barato e prático.
Comparar a nossa baixa pombalina em termos de qualidade de vida para as pessoas, com o centro da Haia - e este dado factual nunca colocará em causa o meu nobre e vincado sentimento de lusitano e alfacinha - é como comparar um tijolo com uma flor. E melhorar a cidade de Lisboa para estes padrões, custa mesmo muito pouco dinheiro, tratam-se unicamente de opções políticas (Política bem de pólis).
No Campo das Cebolas por exemplo, a Câmara de Lisboa tem um plano para melhorar o local, mas para tal, terá de alocar vários milhões de euros para que seja possível construir um parque de estacionamento subterrâneo. Ou seja, o amontoado de automóveis que está à superfície, passa para o subsolo. Na Haia devem ter menos de 10% dos parques que tem Lisboa, mas estacionar custa 5€/hora.
A Haia tem quase a mesma população de Lisboa e tem uma área urbana também semelhante. Acho mesmo que muitos dos urbanistas de Lisboa, deveriam fazer um estágio noutras cidades europeias.
No centro das cidades, os carros estão proibidos, mesmo para moradores e comerciantes, e em certas ruas até as bicicletas estão proibidas. São ruas estritamente pedonais. E não é por isso, apesar do clima chuvoso e ventoso, que eles deixam de fazer compras no comércio local. Aqui ninguém vai ao Colombo Holandês, nem sequer existe. É um erro crasso, que só acontece em Portugal, pensar-se que por uma rua não ter acesso automóvel, que o comércio não tem clientela. As pessoas vão ao centro de transportes públicos ou de bicicleta. Em vez de terem feito metro de profundidade, bem mais caro, apostaram numa vasta e excelente rede de elétricos, bem mais barato e prático.
Comparar a nossa baixa pombalina em termos de qualidade de vida para as pessoas, com o centro da Haia - e este dado factual nunca colocará em causa o meu nobre e vincado sentimento de lusitano e alfacinha - é como comparar um tijolo com uma flor. E melhorar a cidade de Lisboa para estes padrões, custa mesmo muito pouco dinheiro, tratam-se unicamente de opções políticas (Política bem de pólis).
No Campo das Cebolas por exemplo, a Câmara de Lisboa tem um plano para melhorar o local, mas para tal, terá de alocar vários milhões de euros para que seja possível construir um parque de estacionamento subterrâneo. Ou seja, o amontoado de automóveis que está à superfície, passa para o subsolo. Na Haia devem ter menos de 10% dos parques que tem Lisboa, mas estacionar custa 5€/hora.
A Haia tem quase a mesma população de Lisboa e tem uma área urbana também semelhante. Acho mesmo que muitos dos urbanistas de Lisboa, deveriam fazer um estágio noutras cidades europeias.