O n.º 1 do artigo 57.º da Constituição da República Portuguesa dita que "é garantido o direito à greve". Todavia, para um homem republicano e de esquerda como eu, e ao mesmo tempo apregoador da Verdade (que se digam de esquerda admito que há mesmo muito poucos), um dos critérios fundamentais para o interesse do Estado, ou seja “todos nós”, é a defesa do interesse público, da rés pública, do magno interesse do bem comum. Pelo contrário, para um homem da direita liberal, os interesses do Estado, podem ser preteridos em prol dos interesses individuais ou coletivistas.
Para um homem de esquerda como eu, o magno interesse público, o bem da sociedade em geral, é um bem sacro a defender. Para um homem de direita, certos interesses do Estado podem ser preteridos em prol de interesses coletivistas se por exemplo esses mesmos grupos de pessoas forem mais produtivos ou empreendedores. Veja-se o caso das privatizações.
Ora, as greves no sector público, filosoficamente falando, vão contra o próprio princípio do interesse público. Como é que pode ser aceitável que os funcionários de limpeza da autarquia de Lisboa, num egoísmo coletivo e chantagista hediondos, façam greve prejudicando seriamente o interesse público? Se os funcionários da cadeia Continente fizerem greve, os consumidores podem sempre comprar no Pingo Doce, no Lidl, no Minipreço, no Jumbo ou num qualquer supermercado. E esses funcionários deveriam mesmo fazer greve, pois por norma são explorados sem qualquer pundonor, tendo um trabalho enfadonho, monótono e maquinal. Mas quando um maquinista da CP faz greve, põe gravemente em causa o interesse público, pois a população fica sem comboio para se deslocar. Quando os professores anunciam greves para os exames nacionais, numa lógica chantagista, estão a pôr em causa o interesse magno da própria educação de milhares de crianças, as gerações futuras, ou seja, o interesse público.
Defender as greves no sector público, prejudicando o interesse público, é na realidade uma medida contraditória, ideologicamente falando. É aliás uma medida que tende a defender os interesses da direita, pois por norma, o público em geral guardará do funcionalismo público um sentimento adverso, de que o mesmo não existe para o servir. Atacar as greves no sector público, só pode ser uma medida de esquerda, pois salvaguarda o interesse maior do público, o bem comum, o zelo pela coisa pública, em detrimento dos interesses de uma determinada classe, os funcionários publicos.
Os grevistas do sector público necessitam de compreender, que as sucessivas greves apenas deterioraram a imagem do sector público, fazendo com que a generalidade das pessoas apoie a privatização dos referidos serviços. Defendo que em muitos mais sectores do funcionalismo público, as greves deveriam estar impedidas, aliás, tal como já acontece para os serviços de segurança. Os maiores carrascos dos serviços do Estado, dos serviços e do interesse públicos (e um homem de esquerda que defenda a Verdade tem que o dizer) foram os que foram promovendo e defendendo as sucessivas greves do sector público, um sector que por norma e em média, comparativamente falando, tem muitas mais regalias e benesses que os equivalentes do sector privado.
Nunca a defesa dos trabalhadores foi tão necessária como agora. Grassa por este país fora, a exploração e precariedade laborais, os pseudo-estágios e falsos recibos verdes aos milhares. Há 600 mil pessoas que ganham o ordenado mínimo, enquanto os maiores gestores das empresas do PSI-20 levam ordenados pornográficos para casa. O país já paga só de juros anualmente cerca de 5% do PIB que mais não faz do que alimentar "mamões" parasitas engravatados, neo-aristocratas da bolsa e especuladores de casino, que sugam os impostos dos portugueses. Tudo isto é verdade, mas tal não impede que um homem de esquerda, na magna defesa do interesse público, ataque também ferozmente uma elite, que ao fazer greve, põe em causa o próprio interesse público.
Assim, proponho a alteração da Constituição, para que na defesa do magno interesse público, se proíbam as greves em todas as administrações do sector público e empresas públicas. Na defesa do magno interesse público.
Para um homem de esquerda como eu, o magno interesse público, o bem da sociedade em geral, é um bem sacro a defender. Para um homem de direita, certos interesses do Estado podem ser preteridos em prol de interesses coletivistas se por exemplo esses mesmos grupos de pessoas forem mais produtivos ou empreendedores. Veja-se o caso das privatizações.
Ora, as greves no sector público, filosoficamente falando, vão contra o próprio princípio do interesse público. Como é que pode ser aceitável que os funcionários de limpeza da autarquia de Lisboa, num egoísmo coletivo e chantagista hediondos, façam greve prejudicando seriamente o interesse público? Se os funcionários da cadeia Continente fizerem greve, os consumidores podem sempre comprar no Pingo Doce, no Lidl, no Minipreço, no Jumbo ou num qualquer supermercado. E esses funcionários deveriam mesmo fazer greve, pois por norma são explorados sem qualquer pundonor, tendo um trabalho enfadonho, monótono e maquinal. Mas quando um maquinista da CP faz greve, põe gravemente em causa o interesse público, pois a população fica sem comboio para se deslocar. Quando os professores anunciam greves para os exames nacionais, numa lógica chantagista, estão a pôr em causa o interesse magno da própria educação de milhares de crianças, as gerações futuras, ou seja, o interesse público.
Defender as greves no sector público, prejudicando o interesse público, é na realidade uma medida contraditória, ideologicamente falando. É aliás uma medida que tende a defender os interesses da direita, pois por norma, o público em geral guardará do funcionalismo público um sentimento adverso, de que o mesmo não existe para o servir. Atacar as greves no sector público, só pode ser uma medida de esquerda, pois salvaguarda o interesse maior do público, o bem comum, o zelo pela coisa pública, em detrimento dos interesses de uma determinada classe, os funcionários publicos.
Os grevistas do sector público necessitam de compreender, que as sucessivas greves apenas deterioraram a imagem do sector público, fazendo com que a generalidade das pessoas apoie a privatização dos referidos serviços. Defendo que em muitos mais sectores do funcionalismo público, as greves deveriam estar impedidas, aliás, tal como já acontece para os serviços de segurança. Os maiores carrascos dos serviços do Estado, dos serviços e do interesse públicos (e um homem de esquerda que defenda a Verdade tem que o dizer) foram os que foram promovendo e defendendo as sucessivas greves do sector público, um sector que por norma e em média, comparativamente falando, tem muitas mais regalias e benesses que os equivalentes do sector privado.
Nunca a defesa dos trabalhadores foi tão necessária como agora. Grassa por este país fora, a exploração e precariedade laborais, os pseudo-estágios e falsos recibos verdes aos milhares. Há 600 mil pessoas que ganham o ordenado mínimo, enquanto os maiores gestores das empresas do PSI-20 levam ordenados pornográficos para casa. O país já paga só de juros anualmente cerca de 5% do PIB que mais não faz do que alimentar "mamões" parasitas engravatados, neo-aristocratas da bolsa e especuladores de casino, que sugam os impostos dos portugueses. Tudo isto é verdade, mas tal não impede que um homem de esquerda, na magna defesa do interesse público, ataque também ferozmente uma elite, que ao fazer greve, põe em causa o próprio interesse público.
Assim, proponho a alteração da Constituição, para que na defesa do magno interesse público, se proíbam as greves em todas as administrações do sector público e empresas públicas. Na defesa do magno interesse público.
A greve daqueles que auferem da caridade do emprego do Estado não passa de uma chantagem sobre os privados que os sustentam pela via tributária.
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