Exmo. Srs. da Carris
Vivemos num país de proxenetas instituídos, que sob a égide de serviço público, mamam do erário público sem qualquer pundonor, o que lhes aprouver.
Lembro-me a título de exemplo de várias fundações de índole duvidosa, da RTP1 - que nada acrescenta à concorrência e só passa lixo televisivo e futebol, funcionando com os meus impostos, autoridades da concorrência e reguladoras extremamente passivas que sugam milhões por ano, deputados que vivem à custa do pagode com luxos opíparos, e por aqui continuaria sem fim. Não é todavia o caso da Carris.
Num país, onde o ato de falar mal e criticar é reinante, cumpre-me congratular a Carris pelo ótimo serviço que presta (e não, apesar do tom poético com que escrevo não estou a satirizar nem a ironizar). Sou vosso cliente e quero congratulá-los pelo excelente serviço que a Carris me presta. Não tenho carro e desloco-me amiúde de transportes públicos e de bicicleta, e naturalmente a Carris enquadra-se neste paradigma; ora então: