Banker appeals for Portuguese language in government meetings


Fernando Ulrich, president and CEO of BPI
It seems quite odd and it appears really strange, but recently Fernando Ulrich, president and CEO of one of the biggest private Portuguese banks, stated that it is incomprehensible the meetings with the Ministry of Economy personnel being organized and spoken using English language. “To have meetings with Government in English is incomprehensible” Ulrich said. Ulrich made also an appeal for the Portuguese government, to the hiring of more Portuguese consultants and experts on economic issues, when dealing with bank sector personnel.

It is undoubtedly true, that English language nowadays is the language for business and economic debates, for diplomacy throughout the world, for the internet and the computer science sector, for academic researching and for many other issues, including fashion. English language is actually the third most spoken language in the world but it has the major dominance for instance in the internet and on the international affairs. I have a clear opinion why that happens and why I’m clicking this keyboard keys so the words and the grammar will appear in English. The reason is extremely simple for me: the new empire that flourished after the World War II, was the United States which by the way has English as the only official national language. As the hegemony of this new empire was becoming greater and greater, as the economic and financial power of this nation was becoming stronger, English became to be a useful language to master and to deal with. That importance achieved such a major peak nowadays, that no qualified worker, in any part of world will be hired if they don’t speak English. During the Biblical era (New Testament), Greek and Latin were the vehicular languages at the time, so every cultured man either in Rome or Athens should speak these two bridge languages.

Queremos as nossas cidades de volta!


Av. da Liberdade no princípio do século XX
Depois de ter recebido uma mensagem eletrónica, através da lista de correio-e a que pertenço que promove o uso das bicicletas e da mobilidade sustentável, onde se fazia referência a um aumento de atropelamentos graves de crianças em Portugal, houve um membro da mesma lista, que nos enviou uma hiperligação com um artigo extremamente interessante sobre como o automóvel começou a ganhar hegemonia nas nossas cidades, a partir essencialmente da primeira metade do século XX.

Para nos apercebermos, logo da importância que teve o automóvel no saque que fez ao espaço público nas cidades, há que entender alguma terminologia interessante que surgiu na língua inglesa, e um desses termos é jaywalker. Não encontrei tradução literal para a língua portuguesa do termo, mas o dicionário Inglês-Português da Porto Editora assim refere: “peão imprudente; peão que atravessa a rua fora da passadeira”

Mas é interessante apercebermo-nos que a própria palavra jaywalker, surge na língua inglesa como a união de dois verbetes, jay mais walker. Este último termo, já sabemos que significa caminhante ou somente peão em meio urbano, todavia é interessante que jay na América rural do princípio do século XX, significava literalmente algo como pacóvio, bimbo, rude, saloio ou mesmo estúpido ou idiota. Ou seja, durante muitos anos, os peões atravessavam calmamente as estradas nas cidades, as pessoas conviviam tranquilamente no seu bairro, todavia com o advento da “Era Automóvel” e com o aumento significativo de atropelamentos mortais, havia que “regrar” as pessoas e pô-las a andar somente nos passeios e a atravessar somente nas passadeiras. Aqueles que não o faziam, eram considerados os não-urbanos, ou melhor dizendo, os bimbos. Com esta terminologia de urbanidade e colocando as pessoas que andavam a pé “no seu devido lugar”, os automóveis passariam a poder circular livremente pelas cidades invadindo-as a seu bel-prazer.

Ai que fui com a mona ao charco...


Reich Barbosa reunira-se com os seus séquitos seguidores e arautos preguicentos do ACP, sócios homúnculos e néscios que sacralizam o automóvel acima de qualquer deidade cristã, e conspiraram com o intuito de me lixar. Barbosa e o seu cartel, são uma espécie de paganismo por cristianizar, pois os seus ideais da defesa do automóvel e da sua sacralização, tangem as doutrinas dos dissidentes hereges que deificavam o bezerro de oiro, aos quais o Todo-o-Poderoso através dos filhos de Levi, fez perecer com a sua magna força através do ferro das espadas (Êxodo 32). Barbosa, talvez também Catroga, os dirigentes do Correio da Manhã e da Cofina quiçá por causa do conteúdo magno deste vídeo, através da bruxaria mais malévola, de rituais satânicos, da magia negra, de cartomantes, de esoterismos maquiavélicos, e mesmo até com vudu haitiano, pois por certo têm a minha imagem corporal em pequenos artefactos artesanais, conspiraram contra a minha integridade pessoal.

Reuniram-se em covis secretos algures nas profundezas do número 24 da rua Rosa Araújo, e entoaram cânticos satânicos e ritualistas, com magia negra, por forma a me incutirem as maleitas mais graves. Reich Führer Barbosa, usando do seu misticismo e das suas capacidades paranormais, tal como o fizeram os crentes da doutrina mística nazi, reunira-se com os seus fanáticos seguidores, e com o símbolo maior do sacro popó, deus maior na religiosidade barbosiana, uma espécie de Zeus na mitologia grega, ou Juno ou mesmo Júpiter na mitologia romana, o carro, o deus dos deuses para os pagãos do ACP, que no século XXI praticam uma espécie de Cultus deorum romanorum. Durante o ritual báquico, onde o diesel e a gasolina deverão substituir o vinho, os fanáticos fundamentalistas deste neo-Alá chamado automóvel, berram dentro do templo quais suídeos à beira da matança e evocam todas as suas deidades heréticas, idólatras e sacrílegas que destroem a qualidade de vida nas cidades.

Mercado regulado vs. Mercado liberalizado da energia - quem perde é o cliente!



O mercado regulado da energia terminará definitivamente em 31 de dezembro de 2015. A EDP Universal que fornece eletricidade no mercado regulado tem enviado aos seus clientes cartas, onde explicita detalhadamente o processo de transição e apresenta uma lista com os operadores no mercado liberalizado. A boa-nova, dizem os arautos do capitalismo, é que com o mercado liberalizado, desaparecerá o monopólio da EDP e a energia ficará mais barata. Tal paradigma poderá até ser verdade a longo prazo, mas por agora a fatura ficará mesmo mais cara. A fatura ficará mais cara, mesmo com os preços mais baratos, e a razão é simples: no mercado liberalizado acabarão as tarifas bi-horárias e tri-horárias.

Passo a detalhar o meu caso. Eu, como muito dos portugueses que têm tarifa bi-horária, faço muito do meu consumo energético durante os chamados períodos de vazio, onde há menos consumo de energia, e como tal, menos procura implica preços mais baixos. Toda uma série de eletrodomésticos nos dias de hoje, permitem que se façam programações do seu funcionamento, por exemplo podemos programar a máquina de lavar roupa ou de lavar loiça, para trabalharem apenas à meia-noite, sendo que estes eletrodomésticos são dos que mais consomem energia numa habitação. A questão é que com o mercado liberalizado, o preço será o mesmo para todas as horas do dia. Eu já em 2012 no mercado regulado pagava nas horas de vazio (regime diário, a partir das 22h) 8,33 cêntimos por kWh (sem IVA), sendo que nas horas fora do vazio o preço era 15,51 cêntimos. O que sucede é que eu por mês consumia aproximadamente 110 kWh nas horas fora de vazio e 95 kWh nas horas de vazio, i.e., consumia cerca de 45% de toda a minha energia após as 22h, a qual pagava apenas 8,33 cêntimos por kWh.

18 perguntas para os sócios do ACP


Praça do Comércio à la ACP e à la Carlos Barbosa

  1. A que se deve a hegemonia do automóvel em Portugal?
  2. Por que é que em Portugal, os carros e os combustíveis representam 1/4 das importações?
  3. Por que é que Portugal é o 3º país da Europa com mais carros por habitante, sendo dos mais pobres?
  4. Quanto dinheiro já gastou o Estado em investimentos rodoviários, e se os impostos cobrados sobre os veículos e combustíveis, cobrem esses investimentos?
  5. Não será a proliferação do automóvel uma das principais causas para o sedentarismo, que provoca as doenças do coração, maior causa de morte em Portugal?
  6. Quanto custa ter um carro? Quanto poupamos no fim do mês, se vendermos o carro e andarmos a pé, de bicicleta ou de transportes públicos?
  7. Por que é que há mais mortos na cidade, de patologias do foro respiratório, do que no campo?
  8. Sabia que o automóvel já ceifou mais vidas a portugueses do que a guerra colonial?
  9. Sabia que só em Lisboa e no Porto são atropeladas em média quatro pessoas por dia?
  10. Sabia que um terço das emissões de CO2 vem dos transportes, sendo quase na totalidade, por veículos automóveis?
  11. Sabia que 99% dos transportes em Portugal, movem-se a derivados do petróleo, que temos que importar?
  12. Sabia que 40% de TODA a Energia que o país consome é usada nos transportes, essencialmente nos automóveis?
  13. Sabia que os gases emitidos pelo automóvel, provocam graves patologias para a saúde?
  14. Sabia que entram 700 mil carros todos os dias em Lisboa e que se os quiséssemos estacionar todos lado-a-lado e frente-a-frente, esse parque de estacionamento seria a segunda maior freguesia de Lisboa?
  15. Sabia que a poluição automóvel, já matou milhares de pessoas por pneumonia?
  16. Sabia que o tráfego automóvel, é o maior causador de ruído na cidade, que provoca uma série de doenças ao nível hormonal, como estresse, perturbação do sono e até enfarte?
  17. Sabia que há centenas de pessoas de terceira idade, com carrinhos de bébe, ou com mobilidade reduzida que se recusam a ir ao centro de Lisboa, pois os carros em cima do passeio, impedem-lhes completamente a mobilidade?
  18. Sabia que entre 1990 e 2004 houve um aumento no parque automóvel em Portugal de cerca de 130 por cento?
Não sabia? Pois eu também não! 
Mas quando soube, com o Conhecimento, Mudei!

Escrevi, fui ouvido, sou arguido...


Pois nesse belo dia de 11 de julho de 2012, lá fui eu às instalações da Polícia de Segurança Pública, na Rua Cintura do Porto de Lisboa, em Lisboa, para prestar depoimentos no âmbito da denúncia que foi feita contra mim, por ter redigido este artigo, contra o ACP e o seu presidente. Fui então logo na receção, encaminhado para uma sala de espera, decrépita e tumular, onde tive de esperar cerca de trinta minutos. Fui forçosamente obrigado a ver o populista jornal da tarde da TVI num enorme plasma, ai qu'horror! Estas instalações da PSP são tão antigas e o edifício é deversas inadequado, para um país que se diz de primeiro mundo. Logo à entrada, do lado direito, uma abertura para a garagem dos veículos da PSP, onde só conseguia contemplar carros patrulha da PSP e motociclos, todos desmontados, prontos a serem reparados. A rua é empedrada e os veículos estacionam em cima do passeio. Lá espero eu então trinta minutos, ao lado da Nádia, e o agente Bernardes lá me chama para eu ser ouvido. Subo as escadarias até ao primeiro piso e apercebo-me que as instalações são mesmo velhas e sem quaisquer condições. Entro no gabinete do agente e fico estupefacto, lembra-me um gabinete de interrogatório da KGB. Ora o dito gabinete, que não deve ter mais de cinco metros quadrados, a sério, era mesmo um quadrado com cerca 2,3 metros de lado; ora o gabinete continha apenas uma pequena secretária, duas cadeiras exíguas, um pequeno móvel com uma ventoinha sobre o mesmo dado o elevado calor, e um computador sobre a secretária. O agente Bernardes era bem constituído, lembrava-me aqueles seguranças privativos das discotecas e dos bares menos próprios, mas era acessível e extremamente simpático.

Entrei, sentei-me e falei: "ora exmo. sr. agente, cumpre-me apenas informar que houve por certo um enorme mal entendido em todo este enredo novelístico". Pergunta-me: "sabe o que o traz por cá?". Tendo eu respondido: "presumo que sim".