ACP, declaro que não sou sócio

Nota prévia: Devido ao conteúdo deste artigo, fui constituído arguido com termo de identidade e residência, numa acusação criminal por difamação e calúnia, feita pelo ACP e pelo seu presidente Carlos Barbosa. Veja mais informações AQUI, AQUI e AQUI.

Carlos Barbosa e Associados, os fdp que andam a lixar a vida aos portugueses

Tenho carro, fodo o país e os outros.... e que se foda!!!
O idiota e o energúmeno que dirige os desígnios do Real Automóvel Club de Portugal, entidade nefasta para os desígnios da nação, cuja plebe denomina somente por ACP, veio recentemente a público referir que considera que os preços dos combustíveis estão altíssimos, e que se deveriam instituir bombas de gasolina de baixo preço para que se incentivem as pessoas a andar de carro. Este biltre, cujos pais decidiram chamar de Carlos, e cujo patronímico deve ser Barbosa, não deve por certo estar satisfeito com os desígnios claramente catastrofistas e quase apocalípticos que o nosso país atravessa, e ainda por cima ousa abrir a boca para pronunciar-se sobre medidas que nos enterrarão ainda mais como nação. Faço um apelo veemente a todos os nacionalistas: irradiquem, sem qualquer mácula física obviamente contra a pessoa em questão, os interesses instalados do ACP e do seu coio de preguicentos, que tanto definham este país, pois deveria ficar lavrado em decreto real e republicano que o senhor em apreço só se poderia deslocar doravante a pé, e quanto muito de transportes públicos, após um pagamento extraordinário de 10€ por viagem, para que se ajude a sanar o passivo brutal das empresas públicas de transportes.

Passo a detalhar a minha indignação em seis pontos:

Sai mais barato suster uma amante do que um carro

Vários estudos demonstram claramente que ter carro sai caríssimo. Os estudos mais moderados apontam para cerca de 290€/mês, sendo que os mais encarecedores referem cerca de 600€/mês. O estudo, de fonte teoricamente mais séria que encontrei foi de uma jornalista do Expresso que detalhando todas as despesas apontava para um valor de cerca de 450€/mês. E parece que num momento de crise poucos hábitos de mobilidade se alteraram, sendo que os portugueses não prescindem de todo do seu automóvel particular. Á pois é, o tuga prescinde de pão para os filhos se for preciso, mas não lhe tirem o santo carrinho para as suas frívolas viagens até ao Colombo e até Cascais. Se me estiver a ler, já alguma vez fez as contas ao custo total em que fica um carro? Pois eu quis saber e inquiri o INE nesse sentido, e uma funcionária muito zelosa desse magno instituto de estatística referiu-me muito cordialmente: “Lamentamos mas não temos essa informação nem sabemos onde obtê-la”. Este ínclito país fundado por Afonso I entrou no século XXI com cerca de 500 automóveis por mil habitantes, e se descontarmos os recém-nascidos, os enfermos, os indigentes, os acamados nos hospitais e os velhos que recebem a extrema-unção, pode claramente atestar-se que não há nenhum português que não tenha o seu carro. Pois meus caros; faço-vos um anúncio: não quero fazer parte da estatística que afunda o país e digo-vos que vou vender o carro nas próximas semanas.

Já pensaram nas despesas que gastam em combustíveis (gasolina, gasóleo, GPL, eletricidade), em seguro automóvel, em estacionamento e parquímetros, em portagens, em imposto único de circulação (IUC), em manutenção e revisões, em substituição de peças que se desgastam (pneus, suspensões, etc.), em inspeção periódica e reinspecção, se caso disso, na desvalorização do carro, no risco de acidente (custos de saúde, custos com reparações, indeminizações, agravação de prémios, valorização do tempo perdido), em multas, em risco de roubo e ainda nas lavagens e até nos arrumadores. Se o carro for novo, pode contar meu caro, com pelo menos 400€/mês. E parece que com a crise a mudança é muito pouca. Com o 25 de Abril, passámos do miserabilismo salazarista para o novo-riquismo socialista, e parece que o carro sempre foi um menino de oiro dos nossos governantes, mesmo que tal vá enterrando as finanças públicas com as conhecidas consequências funestas para a nação. Portugal é dos países da UE com mais autoestradas, Portugal está no terceiro lugar na EU em número de carros por pessoa, e tem o maior crescimento da rede de autoestradas. Lembrem-se meus caros, que este belo país à beira mal plantado, tem-se endividado muito e mesmo muito para construir as famigeradas autoestradas por esse país fora. Belas obras socráticas e cavaquistas que ficaram na memória como a quase extrema-unção num país que não tem indústria automóvel própria nem tem recursos petrolíferos endógenos.

O carro é uma máquina de morte

A maior causa de morte em Portugal são indubitavelmente as doenças cardiovasculares. Os fatores de risco para este tipo de doenças são entre outros, o sedentarismo, ou seja, é mesmo fazer pouco ou não fazer nenhum. Naturalmente o carro, entra nesta estatística macabra, pois com o santo carrinho, só levantamos a peida para a pôr dentro do banco do habitáculo e só a levantamos novamente para nos sentarmos no café, no trabalho ou no sofá a ver o Benfica-Porto (escrevo enquanto dá na TV o Benfica-Porto e não se vê ninguém na rua: este povo básico e frívolo quer mesmo só carro e circo). De referir ainda que ocorrem 800 mortes na estrada todos os anos devido a acidentes de viação. Abdicar do carro, é passarmos a ir para o café a pé, é passarmos a ir para o trabalho de transportes públicos e a pé, é movimentarmo-nos, é mexermo-nos, é queimar aquela barriga e aquela gordurinha que nos anda a chatear e a molestar, é vivermos mais tempo e de forma mais saudável. Esqueçam os ginásios, não passam de salas de tortura para bisontes e armários que se exercitam apenas com o intuito meramente egoístico da autoestima e da beleza corporal; sendo quase sempre completamente centrados em si próprios.

Percebe-se por que é que o ACP já nos traz o médico a casa. Quando só levantamos a peidola para a meter e tirar do assento do carro, ficamos mesmo predispostos a precisar de um médico muito zeloso para curar as nossas enfermidades do foro cardiovascular. O Sr. Carlos Barbosa e o seu cartel criminoso de compadres e associados, promovem assim a desgraça dos cidadãos e dos portugueses, pois se a maior causa de morte em Portugal são as doenças cardiovasculares cujo grande fator de risco é o sedentarismo, leia-se, o carro; culpo eu assim o Sr. Carlos Barbosa e seus associados por homicídio por negligência ao abrigo do n.º 1 do art.º 137.º do Código Penal. Aliás, nem é homicídio, deveria mesmo ser genocídio generalizado da população lusa, pois 37 mil mortes todos os anos devido a doenças cardiovasculares é muita gente que morre por ano, devido ao sedentarismo excessivo, ou seja, devido à democratização do carro. Mais uma vez faço um apelo generalizado a todos os homens e mulheres conscientes e nobres deste país, para que irradiquem sem pudor ou sentimentalismos, os interesses instalados do Sr. Carlos Barbosa e da mafia que com ele se dá. É para o bem dele, verão que durará mais anos.

Esquecendo agora o sedentarismo provocado pela democratização do automóvel, que é uma causa indireta da mortandade em Portugal, existem as causa muito diretas que são os cerca de 35 mil mortos provocados por acidentes de viação em Portugal desde 1987, tal como consta no somatório dos relatórios anuais da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, estando o automóvel envolvido na quase totalidade destes acidentes mortais de viação. De referir ainda, e não menos importante, são os quatro atropelamentos que ocorrem todos os dias em média em Portugal (uma média diária de 2,2 em Lisboa e 1,7 no Porto), sendo a maioria das vítimas pessoas de terceira idade, naturalmente mais frágeis. E o que é revoltante é que segundo a mesma fonte por exemplo em Lisboa em 2006 dos 1111 atropelamentos 353 foram nas passadeiras. Só no ano de 2007 até agosto, em Portugal, tinham sido atropelados mais de quatro mil peões, dos quais 74 morreram.

Conclui-se assim muito facilmente que o carro é uma máquina de mortandade em Portugal, desde as causas indiretas como o sedentarismo excessivo, assim como as causas diretas como os acidentes de viação fora das localidades em vias rápidas e auto-estradas, ou mesmo dentro das cidades; mas também a mortandade que o carro provoca nos peões, a parte mais fraca e mais débil na mobilidade urbana, e que deveria ser protegida, e a sua segurança zelada a todo o custo pelas autoridades nacionais.

Pensamento ACP: tenho carro, fodo o ambiente e que se foda

Cerca de um terço de todas as emissões de dióxido de carbono (CO2) na Europa vem dos transportes. O CO2 emitido pelos automóveis provoca efeito de estufa e aquecimento global, cujas consequências são amplamente conhecidas, como secas e consequentes incêndios, inundações com a expansão dos oceanos e o derretimento das calotas polares, catástrofes naturais como furacões e tempestades e desaparecimento de espécies. Portugal, segundo dados da Comissão Europeia tem a suas emissões de CO2 em níveis acima daquilo que se comprometeu no protocolo de Quioto. Mas para o biltre e patife do Sr. Carlos Barbosa, Quioto é tão-somente uma cidade longínqua no Japão onde alguns países assinaram um acordo de intenções que não é para ser cumprido. Mas não se tratam só de emissões de dióxido de carbono, pois dióxido de carbono, emitimos todos nós quando respiramos; os carros emitem além do CO2, muitos outros gases poluentes que são extremamente severos para a saúde dos seres humanos como hidrocarbonetos, monóxido de carbono (CO), óxido de nitrogénio (NOx), partículas em suspensão e óxido sulfúrico (SOx). E esta poluição atmosférica é particularmente severa nas cidades devido à elevada concentração de veículos, mas também devido ao facto de nas cidades os carros andarem muitas vezes no denominado pára-arranca, em que nestas situações, os índices de emissão de gases poluentes é muito maior. A poluição atmosférica provocada pelos veículos provoca graves patologias para a saúde humana, e muito particularmente para o sistema respiratório, como asma, bronquite, pneumonia, cancro do pulmão, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica), fibrose quística e também doenças cardiovasculares. Aliás há vários estudos que referem que a probabilidade de se apanhar doenças mortais do foro respiratório é muito maior se vivermos na cidade em comparação com o campo, e tal deve-se quase na totalidade aos automóveis, cujo clube nefasto é dirigido pelo patife do Sr. Carlos Barbosa. Um estudo da universidade de Birmingham no Reino Unido correlaciona mesmo a poluição causada pelos veículos com milhares de mortos por pneumonia.


Pensamento ACP: tenho carro, faço muito barulho e que se lixe

As cidades portuguesas estão repletas de carros, e estes provocam uma poluição sonora extremamente ruidosa e severa para a saúde das pessoas. Faça este exercício: vá até a uma rua comum da sua cidade; pare perto da estrada de forma discreta; feche os olhos durante um minuto e analise cuidadosamente o que ouve. Reparará que o que ouvirá é essencialmente ruído provocado por automóveis. A poluição sonora, que é deveras elevada nas nossas cidades e que é essencialmente provocada pelo carro, degenera em estresse, enxaquecas, problemas ao nível hormonal, desordens do sono, perda de audição, hipertensão e problemas cardiovasculares. Aliás, um relatório recente da OMS revela mesmo que morrem todos os anos no mundo 210 mil pessoas devido a enfartes causados pela poluição sonora. A mesma organização revela que um em cada cinco europeus está regularmente exposto a níveis de ruído durante a noite que pode prejudicar significativamente a saúde, e tal deve-se maioritariamente aos automóveis. Façamos todos um exercício nacionalista e dirijamo-nos todos à mansão onde habita o biltre do Sr. Carlos Barbosa e coloquemos-lhe uns altifalantes bem elevados em frente à janela onde dorme, altifalantes esses que simulem o barulho noturno provocado pelos automóveis; e não o deixemos dormir como retribuição pelo que este mafioso promove nas cidades portuguesas.


Tenho carro, ocupo passeios e espaço público; e que se foda

O caso de Lisboa é paradigmático do que refiro. Entram 400 mil carros todos os dias em Lisboa; se os quiséssemos estacionar todos lado a lado, frente a frente, considerando os valores regulados para o estacionamento individual em parques de estacionamento que é 12 m2, teríamos um parque de estacionamento de 8,4 km2. Esse parque de estacionamento para todos os carros que entram em Lisboa seria a segunda maior freguesia de Lisboa, só ultrapassada pelos Olivais com cerca de 10 km2. O caso do centro de Lisboa é paradigmático do que refiro. Os carros estão em cima dos passeios desrespeitando pessoas com mobilidade reduzida, velhotes, mães com carrinhos de bebés. O tráfego é insanável dentro de Lisboa, ocupando espaço público vital que poderia muito bem ser usado proficuamente para fins muito mais prazerosos de lazer público, como jardins, parques infantis, esplanadas, praças e passeios maiores. Como resolve a CML este problema? Com parques de estacionamento subterrâneos extremamente onerosos para o erário público; aliás, a EMEL vai investir nestes próximos anos 40 milhões de euros em parques de estacionamento.


Tenho carro, afundo a economia do país; e que se foda

Vamos à parte que mais interessa a muitos destes medíocres neossemitas engravatados e higieno-fascistas que adoram folhear as páginas dos jornais económicos de tons alaranjados, meras e mui frívolas cópias de jornais financeiros com proveniências anglo-saxónicas. Falemos então das questões económicas para o país, pelo facto de quase cada português ter um carro. Estranha-me mesmo bastante que os nossos afamados economistas nunca tenham abordado esta questão deveras premente. Ora vejamos: Portugal como todos sabem, não tem indústria automóvel própria, tem somente fábricas cujos lucros vão para acionistas estrangeiros. Não há uma empresa com capitais portugueses que produza automóveis, assim sendo quando um tuga compra um carro, além de se estar a endividar a si através das financeiras e do crédito automóvel, está invariavelmente a endividar o país. Entre 1990 e 2004 houve um aumento no parque automóvel em Portugal de cerca de 130 por cento. Eu relembro os mais incautos que todos estes carros foram importados, ou seja, endividamos o país para os poder importar, pois não os produzimos. Mas tal como à puta amante luxuosa, não basta pagarmos a primeira foda; também o carro tem os seus vícios financeiramente sorvedouros para o país. Ao importarmos um carro, além de estarmos a endividar seriamente o país para o adquirir, estamos a criar as condições para nos afundarmos ainda mais na manutenção do carro, ou seja: combustíveis. Portugal não tem recursos petrolíferos e dados da Comissão Europeia, revelam que 99 por cento dos transportes em Portugal movem-se a derivados do petróleo que temos que importar. Aliás, dados do INE revelam mesmo que as maiores importações que Portugal faz são combustíveis (15%) e as segundas maiores importações que o país faz são automóveis (12%). Eu fiz as contas: Portugal em 2010 teve de importações 66 mil milhões de euros e de exportações 55 mil milhões de euros. Bastava que num determinado ano, simplesmente embargássemos todas as importações de automóveis, e com a consequente poupança de combustíveis, e em menos de dois anos teríamos a nossa balança comercial equilibrada, com as conhecidas vantagens económico-financeiras para os portugueses e para o país; algo que já não sucedia desde os tempos do tio Salazar. Estranha-me mesmo muito, todavia, que nunca tenha ouvido nenhum economista de renome da nossa praça, abordar esta questão.


Irradiquemos os interesses do ACP

Serei radical, fundamentalista, ou deu-me apenas um ataque extremo de lucidez em prol do interesse público?

59 comentários:

  1. Muito bom. Também gosto muito desse Sr. :)

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    1. lol! marado és tu meu grande ignorante!

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    2. Ignorante és tu Pá!!
      Vai trabalhar... só escreves merda.

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  3. Calma! Vamos dar a volta a isto a volta a isto, mas sem violência.

    Sobre as declarações do Barbosa, eu devo dizer que me divirto sempre que o homem abre a boca. É que ele não consegue dizer nada sem lançar meia-dúzia de bacoradas. Sobre estas mais recentes (preço dos combustíveis), leiam este artigo:


    http://blasfemias.net/2012/03/20/porque-sera-que-esta-gente-fala-sem-analisar-previamente-os-numeros/

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  4. Nunca li tanto lixo junto... Sinais da modernidade, e de quem se esconde por tras dum teclado (geek).

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  5. Olha um que se acha o maior só por dizer uma asneira em cada frase...

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    1. e viva a liberdade de expressão :) asneira ou não se não gostas não lês e mais nada!!

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  6. Prezados idiotas anónimos sem-nome (que se escondem por detrás de um teclado ao contrário do autor do texto que se identifica e que vai autorizando comentários anónimos por acreditar na liberdade de expressão)

    Todos os dados do texto têm suporte em fontes fidedignas e de relevo. Lede-os com atenção.

    Aceitai os meus melhores cumprimentos

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  7. Lol... ainda vais ter de engolir toda a merda que regorgitaste :-)

    Ass: João Pimentinha Careca Ferreira (os anónimos que se fodam, ehehe)

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  8. Cheira-me que este ultimo anónimo é o próprio Carlos Barbosa. Vais entrar nas listas do PSD outra vez para as autárquicas?

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    1. Só quando faltar o tacho em alguma instituição publica ou publicamente.

      Não consegui nada da Galp.

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  9. Eu não sou anónimo!!! Sou o João Pimentinha Careca Ferreira!Faz toda a diferença!... Não sou um prezado idiota sem nome, como diz em cima o meu anónim... homónimo!

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  10. Faça o seguinte, convença o pais a deixar o carro de parte, e dps quando fecharmos toda a industria nacional que vive directa ou indirectamente da industria automovel, pedimos ao sr j. ferreira que pague do seu bolso todos os desempregados que entretanto apareceram por seguir as suas ideias idioticas!

    além de ser malcriado, reclama por algo que, ao contrario do que refere, nao afunda a economia do país, pelo contrario, contribui para o emprego de aprox 40.000 pessoas, e gera anualmente cerca de 4.000 milhoes de euros.

    Retiremos estes valores à exportaçoes, e passemo-los para as importançoes, pq segundo este anedotico blogger, é omportanto mais e produzindo menos que o pais irá sair da crise! Ridiculo!

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  11. Continuando, seguirei a sua ideia e passarei a deslocar-me para o campo onde semanalmente pratico desporto com colegas e amigos de transportes publicos, e passarei a demorar 40m a la chegar em vez dos 10m que levo actualmente, e assim, pq nao posso sair mais cedo do trabalho passarei mais tempo sentado no metro e no autocarro em vez de a correr com os meus colegas.

    É comum ver em algumas zonas de lisbo, automoveis estacionaods em cima dos passeios, essencialmente pq sao zonas antigas, onde o estacionamento é reduzido, e acima de tudo pq as pessoas nao podem depender dos transportes publicos que o estado oferece, tal é a vergonha da rede de transportes publicos nacionais, e os preços cobrados pela mesma. Ir de Lisboa ao Porto demora mais tempo e custa mt mais a uma familia de 4 pessoas se for de transportes do que se for no seu automovel, nao falando sequer na comodidade que é poder parar qd quiser para esticar as pernas, ir ao WC ou simplesmente parar e comer qq coisa.

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  12. Passarei tmb a deslocar-me ao super-mercado de transportes, tendo em conta que para tal, perderei imenso tempo, apenas poderei servir-me das lojas mais proximas de transportes publicos e consequentemente mais pequenas, e com menor variedade de produtos, e acima de tudo apenas poderei trazer 2 saquinhos de cada vez para nao dar cabo das costas ao carregar sacos pesados de cada vez que la vou. assim em vez de apenas uma viagem por semana, passarei a fazer entre 3 a 4 viagens, perdendo assim dinheiro e 6 a 7 vezes mais tempo, diminuido o meu tempo de lazer, que poderia ser gasto a praticar desporto, ou simplesmente a passar esse tempo com a familia.

    Nao vou escrever mais anda, pq acho que ja provei que o automovel, por mt que custe ao sr J. Ferreira é util para as mais diversas tarefas que o dia-a-dia nos apresenta. Se quiser vender o seu automovel esteja à vontade, mas dps nao se queixe qd quiser passear pelas belas paisagens deste pais, e nao tiver maneira de se deslocar até essas regioes de forma eficiente e dentro do tempo que disponha.

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  13. Caro Tiago, muito obrigado pela sua resposta, de alguma racionalidade, que veio esfriar um pouco o conteúdo exacerbado do artigo e dos comentários. Caro Tiago, presumo que não seja perneta, como tal, tendo duas pernas, pode muito bem deslocar-se a pé ou de bicicleta para onde quer ir, e passo a explicar:

    Em relação ao desporto - Bem já expliquei no texto, com dados fidedignos que prescindir do automóvel é muito mais salutar para o corpo humano do que andar de carro. Em vez de ir para o campo que fica a 40 m de transportes públicos, vá por exemplo para o trabalho de bicicleta como eu, que faz exercício diariamente, de uma forma moderada, mas contínua, i.e., todos os dias, tal e qual como os médicos recomendam. Vá ao café a pé, para o trabalho de transportes públicos ou de bicicleta, é muito mais salutar, do que andar de carro e ir para um ginásio ou campo fazer exercício intensivo, de forma esporádica. Os médicos recomendam exercício regular e moderado, como tal a bicicleta e andar a pé são ótimos neste paradigma.

    Em relação ao supermercado/compras - Caro Tiago, a questão de fundo é mesmo essa. Nos dias que correm, as pessoas com o carro enchem os grandes centros comerciais (Dolce Vita/Colombo/Vasco da Gama), detidos por uma ou duas empresas nacionais, Sonae por exemplo. As rendas das lojas nesses centros são caras, e as cadeias são normalmente cadeias internacionais que podem pagar essas rendas, todavia os ordenados pagos aos empregados são sempre o ordenado mínimo. O paradigma é simples, com o carro, compramos em grandes centros, monopólios comerciais de duas ou três empresas, e definhamos o comércio local. Prescindir do carro é comprar localmente. É ir ao mini-mercado da rua, comprar pão na padaria da frente, é apoiar o comércio local que tanto precisa nos dias de hoje e que tanto emprego gera. O comércio local dá emprego e lucra de forma equitativa muito mais gente do que a Sonae ou o Dolce Vita. E mesmo que não queira ir ao mini-mercado da rua, pode continuar a ir ao Continente que este envia-lhe as compras para casa de borla a partir de 125€, ou no Pingo Doce que lhe envia as compras para casa por 7€.

    Em relação à Economia - Caro Tiago, aqui vc usa uma falácia bem antiga da economia portuguesa. Nós andámos anos a achar que certo tipo de sectores eram bons para nós só porque davam emprego. Um claro exemplo de que isso não é verdade é por exemplo a Worten: a Worten, empresa que vende eletrodomésticos dá emprego a muita gente, mas presumo que mais de 90% do que vende é importado. Então quando vc vai à Worten fazer 100€ em compras, só porventura 10€ é que são para pagar salários, o restante é lucro para a empresa e a e para pagar a importação do produto. Digo a Worten como poderia dizer muitas outras empresas. O sector automóvel é similar. Não há uma empresa nacional que fabrique carros, e as fábricas que temos são de capitais estrangeiros. Quando um português compra um carro que custa p. ex. 20000€, só uma pequena parcela é para pagar salários, há uma parcela que vai para o estado, outra vai para a empresa importadora e talvez a maioria vá para o estrangeiro de onde o carro veio. O mesmo se aplica ao sector dos combustíveis. O sector proutivo em Portugal é parco, e no que toca às importações, como refiro no artigo, dados do INE dizem que as maiores importações que fazemos são carros e combustíveis. A economia que o Tiago fala é completamente fictícia, pois é baseada no consumo de produtos importados, e isso sim deu cabo do país, agravando a nossa balança externa.

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  14. Em relação aos passeios - Bem, aqui vc nada disse, limitou-se a comprovar o que todos já sabemos, que os carros na cidade são um cancro para o espaço público, dificultando a vida a toda a gente. Se em vez de carros tivéssemos jardins, esplandas, parques infantis para crianças, teriamos uma cidade com muito melhor qualidade de vida. Para entender o que digo, veja o caso do Terreiro do Paço, outrora um parque de estacionamento, hoje um belo e amplo espaço público para usufruto dos lisboetas, com cafés, restaurantes e gelatarias, gerando emprego, alavancando a economia local e um belíssimo postal de entrada em Lisboa para todos os turistas. Por vontade do ACP, o terreio do paço era hoje um amontoado de veículos.

    Em relação aos transportes públicos - A questão tem de ser vista ao contrário. Os transportes públicos não são melhores (olhe que já são muito bons, e vê-se que não deve andar há muito tempo de comboio ou de metro ou autocarro), porque não há mais procura. Se houvessem mais pessoas a andar de transportes públicos, haviam mais receitas para as empresas e talvez não existissem os cortes que têm havido no sector e estes ofereciam ainda melhor qualidade. O metro do Porto, por exemplo, é um excelente exemplo de qualidade no serviço e a CP (excetuando os dias de greve) também.

    Em relação ao meu caso - Bem caro Tiago, vendi o meu carro por 1000€ há seis meses, e acredite, sou o homem mais feliz do mundo e sinto-me super realizado e confesso-lhe que não me faz falta nenhuma. Quando vou visitar a terra dos meus pais uma vez por mês, vou de Rede Expresso, quando saio até muito tarde, apanho um táxi muito ocasionalmente, e desloco-me essencialmente de transportes públicos e de bicicleta. Posso dizer-lhe que desde que vendi o carro, pelo exposto no artigo, passei a poupar 500€ todos os meses. E olhe que não passo de um mero funcionário público a contrato na base da pirâmide hierárquica e em clima de austeridade, com todas as despesas para pagar que qualquer cidadão tem, casa, água, luz, alimentação, etc...

    Por tudo isto meu caro, pondere bem as suas palavras e venda o carro :)

    Cumprimentos

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  15. Para terminar caro Tiago, veja este vídeo pois é muito esclarecedor:
    http://www.youtube.com/watch?v=l1a_USVlXSE

    Cumprimentos

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  16. O emprego de 40.000 gerado pela pequena industria automovel em Portugal é tudo menos ficticio.

    O metro do Porto é tudo menos um exemplo de bom funcionamento, pois apresentou em 2011 um prejuizo de mais de 390M€...nao percebo como um sector industrial que gera 4.000M€ é prejudicial e um serviço de transportes publicos que anualmente dá prejuizos de varias centenas de milhoes de euros é um exemplo a seguir, sendo mm a empresa de transportes que mais prejuizo dá ao pais, com custos que dobram os prejuizos /passageiro do 2º classificado nesta tabela, a Transtejo....talvez a minha visao de rentabilidade seja diferente da sua.

    Engana-se qd afirma que nao devo andar há mt de tranportes, tenho um carro que partilho com o meu irmao pois, na verdade eu nao tenho necessidade de diariamente o utilizar, mas vejo o caso do meu irmao, que trabalha em auditoria, e todas as semanas desloca-se a um cliente diferente, esta semana vai para alfragide, para a proxima para o parque das naçoes, na outra para oeiras, etc...e tenho toda a certeza que sem carro nao faria o seu trabalho.

    Na Rep. Checa, um passe para todos os transportes publicos custa aprox 25€ para 3 meses, em Portugal o passe para a rede da carris, custa 35€ por cada 30 dias. Lá existem autocarros e electricos(tram) durante praticamente toda a noite e o metro abre mais cedo do que cá.
    Por muito que se queira opinar de maneira diferente, e gostava mt que assim o fosse, os transportes publicos em Portugal, sao abaixo de mediocres, e apenas servem para afundar o pais, pois é neles que se gasta grande parte do €€€ do estado, seja através do financiamento directo na construçao/criaçao dos mesmos, seja à posteriori atraves das PPP.

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    1. O défice que atira ao Metro do Porto revela um profundo desconhecimento de causa.
      Uma empresa com autocarros tem de pagar o custo integral da rua onde passa?
      A CP, que opera comboios, tem de pagar o custo integral dos carris onde passa?
      Não e não.
      O Metro de Lisboa tem de pagar do seu bolso as obras realizadas na construção de linhas e estações? Não. O Orçamento de Estado atribui verbas para a construção.

      No Metro do Porto TUDO foi feito com recurso a endividametno bancário com o aval do Estado. O Governo não deu nada para a construção, ao contrário do que acontece em todas as outras empresas do País. Os 390 milhões que vê é o custo de amortização + juros + SWAP.
      Estamos em 2014, o Metro do Porto tem um lucro operacional bem assinalável. Se isto fosse o Metro de Lisboa, a Carris ou a CP, dir-se-ia que a empresa é Lucrativa. Mas não é. No Porto tem de liquidar o custo de construção com contratos bancários negociados pelo Estado e amigos do Estado mas sem que seja o Orçamento de Estado a tirar a fatia para pagar. É uma vergonha o que o poder político fez e é uma vergonha os idiotas dos Portugas que para defender o seu ponto de vista nem sequer analisam a informação.
      Espero que da próxima vez que passam numa rua nova, chegue ao fim e tenha uma portagem para pagar no valor de 5, 10 ou 20 milhões de Euros, consoante o custo da estrada e aí o Senhor tenha de liquidar todo o custo de construção, já que é apraz dos tuguinhas queixarem-se de 1 ou 2 € de portagem como se isso reflectisse o real custo da infra-estrutura.
      Também agradeço que não me obriguem a pagar o custo das porcas "PPP rodoviárias" para os Zés parolos poderem ir pastar para o campo quando andam mal dos corninhos. Se querem AE para o campo, paguem o real custo da AE porque eu não uso...vou de comboio, enquanto não fecham mais linhas.

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  17. caro Joao, é facil para um pais como a Holanda fomentar o uso da bicicleta, é um pais, onde o relevo é praticamente inexistente o que facilita e mt o deslocamento para o trabalho dessa forma, se eu o fizesse em Lisboa, chegaria ao escritorio a suar, ou no final de 9h de trabalho teria de pedalar até casa onde 1/3 do caminho seria a subir. No entanto, toda a mentalidade ecologica dos holandeses se desvanece quando é um dos pais, a par da belgica onde existem mais competiçoes motorizadas, nao apenas de automoveis, mas tmb de motos, tractores e até banheiras motorizadas (sim, banheiras, ridiculo nao é?)

    É verdade que há quem possa abdicar do automovel para se deslocar diariamente, mas nao culpe o automovel pelas decisoes dessas pessoas, pois dessa forma estariamos tmb a culpar o fabricante de um martelo ou de uma simples faca de cozinha de cada vez que alguem se lembrasse de os usar para magoar alguem.

    Devia incentivar-se o uso apenas necessario do automovel com beneficios fiscais, mas nao podemos nem devemos punir quem nao o faça. devemos sim, agravar o imposto a quem adquira um 2º veiculo pessoal, e ainda mais se for o 3º.

    Para acabar, nao podemos pedir às pessoas para deixar de utilizar o seu automovel qd o nosso serviço de transportes nao tem capacidade de resposta para o que se propõe. Se tivesse de fazer toda a minha vida sem automovel, nao faria metade do que faço, ou chegaria 90% das vezes atrasado.

    No final, a comclusao que chego é que, quem gere de forma danosa os destinos do pais, e neste caso especifico refiro-me as empresas de transportes, fossem punidos, neste momento teriamos, ai sim, um sistema de transportes verdadeiramente funcional, e entao poderiamos pedir as pessoas que abdicassem do automovel pq a oferta seria suficiente e vantajosa em todos os sentidos.

    Nao se preocupe com o Perneta, é mm só de nome. :P

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    1. Não há assim tanta mentalidade ecológica nos holandeses. É dos países mais dependentes do uso de combustíveis fosseis, até para a própria manutenção do país, pois estando abaixo do nível do mar, a água da chuva tem de ser bombeada para o mar com recurso à utilização de energia eólica, mas também e sobretudo fóssil. As autoestradas holandesas não têm portagens, e são mantidas com o piso impecável sempre.
      Os holandeses são contudo sensatos. Nas cidades importa RESTRINGIR o uso do carro particular: Não há espaço. O carro polui. Os carros NÃO são práticos dentro das cidades. É muito mau para o ar que se respira e é muito mau financeiramente importar petróleo da forma que os portugueses importam... para gastar em carros. Países do sul com cidades com trânsito infernal, como Lisboa ou Atenas são vistas como péssimo exemplo... a não seguir.

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  18. Caro Tiago

    A indústria automóvel gera 22000 empregos, não 40000
    http://www.fiapal.com/fiapal.php?idconteudo=5
    E volta a incorrer em erro económico que já referi, é apenas emprego, pois os ativos das empresas são de capitais estrangeiros.

    Todos os carros que vc compra são importados (veja os dados do INE, carros são a segunda maior importação do país) agravando a nossa balança comercial. É como o emprego da Worten, da FNAC, da Rádio Popular, das lojas de telemóveis, dos stands de automóveis, da IKEA, são os empregos que menos interessam ao país, pois aqueles funcionários na realidade são os vassalos representantes dos capitais estrangeiros. Prefiro muito mais por exemplo uma EFACEC, ou uma EDP, que inovam. Percebe onde quero chegar? O emprego que refere é emprego pouco qualificado que se limita a vender ou importar artigos importados, e quando há uma crise no consumo, sai completamente afetado, tal como acontece agora com a elevada taxa de desemprego.

    O problema do país é mm esse, é não ter apostado na produção de bens transacionáveis e ter grande fatia do seu emprego nos serviços: banca, seguros, venda ao público, importação de bens. Nos momentos de crise somos os primeiros a lixar-se como se está a ver neste momento. O carro representa assim o paradigma da destruição económica do país. Se fossemos a Alemanha...

    Caro, em relação ao metro do Porto, o passivo prende-se com os investimentos iniciais que tinham que ser feitos, pois neste momento a empresa tem um saldo corrente anual equilibrado ou mesmo positivo. Aliás, a empresa é muito bem vista pelo público em geral pois presta um excelente serviço que posso comprovar quando vou ao Porto. http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=572470

    Eu não sou fundamentalista, há algumas pessoas (mesmo muito poucas) para quem o carro é fundamental, mas 99% fazem-no por puro COMODISMO. Como um colega meu que trabalho no campo das cebolas em Lisboa e mora no Martim Moniz e vai para o trabalho de carro.

    E engana-se nos preços (o que revela que não anda mesmo de transportes públicos). O preço do Navegante, que dá para CP, Metro e Carris na região de Lisboa, é de 35€ por mês.

    Em relação às colinas de Lisboa é um mito urbano já há muito desmentido: http://www.publico.pt/Local/lisboa-e-cem-por-cento-ciclavel-e-colinas-sao-mitos-defende-investigador-1342683

    Leia, Informe-se, Aprenda, foi o que eu fiz, e com o Conhecimento: MUDEI.

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  19. ANÚNCIO IMPORTANTE:

    Fui muito recentemente notificado por um agente da PSP, que se dirigiu ao meu local de trabalho, para me notificar na qualidade de "denunciado". Muito pouco sei, pois o processo está em segredo de justiça, apenas sei que está relacionado com o ACP e muito provavelmente com o teor deste artigo. Serei ouvido no dia 11 de julho por um investigador judicial da PSP, que me referiu que fui oficialmente e judicialmente acusado na qualidade de "denunciado". Muito provavelmente trata-se de uma acusação nos chamados crimes contra a honra, que estão plasmados a partir do art.º 180.º do Código Penal.

    Cumpre-me dizer o seguinte em minha defesa:

    - o artigo em causa está num blogue com opiniões estritamente pessoais, e com pouca visibilidade

    - o estilo do texto é satírico, quase prosa-poesia, um mero desabafo literário

    - faço um apelo à integridade física de Carlos Barbosa

    - não tenho quaisquer antecedentes criminais, e sou um assíduo cumpridor dos meus deveres fiscais

    - tenho participado amiúde ativamente em vários projetos em prol da comunidade

    Acrescento ainda que, no meu enteder, e usando da dialética, considero que no paradigma do texto têm de ser considerados dois parâmetros: a forma e o conteúdo. A forma é injuriosa, infame e ofensiva, num estilo de desabafo e de sátira literária; todavia o conteúdo é extremamente válido e premente nos dias que correm. A forma, serviu apenas para chocar, foi um meio para trazer à consciência das pessoas o teor do conteúdo, esse sim, válido, racional e desprovido de sentimentalismos exacerbados. Não se trataram assim de simples ofensas gratuitas e o texto não é contra Carlos Barbosa enquanto pessoa humana, o texto é dirigido ao presidente do ACP enquanto dirigiente de um clube cujos interesses são nefastos para as pessoas, para as cidades, para o país e para o planeta, por todas as razões já evocadas no conteúdo.

    Cumprimentos

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  20. Já li algumas coisas suas e acho que o facto de você ter tanta necessidade de ofender e injuriar pesooas, instituições etc, etc, deve ter a ver com uma grande necessidade de notoridade, alem de ter uma tendencia pessoal e exagerada em considerar tudo debaixo do seu ponto de vista, e de achar que é o dono da Verdade. È pena porque alguns dos seus escritos são dignos de apreço, informativos e até intelgentes. Voce ainda não deve ter conseguido "arrumar a sua cabeça" talvez devido a ressentimentos, mas nunca é tarde para resolver essa situação. Seja democrata e condescendente em relação ao que o rodeia, e especialmente ao que os outros são ou deixam de ser, fazem ou deixam de fazer. E deixe de ser tão fundamentalista e contundente.

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    1. Éh pá olha que eu tb nao gosto nada do homem. Quando fala só diz bacoradas, mas pronto, problema dele. Faz como eu não o ouças nem leias nada dele. Mas tb não precisavas de o ofender daquela maneira, pois assim perdeste grande parte da razão......Espero que te safes, e que o gajo ou o ACP não te vá pedir uma bruta indemenização, e se assim fôr pedes emprestado ao Passos Coelho.....Tem cuidado meu, agora a malta já não pode dizer o que nos vem à cabeça nos nossos blogues..... espero que os estragos sejam os minimos possiveis..... Um conhecido teu

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    2. Meu caro, em relação às questões da Verdade, eu não sou o Seu único conhecedor, nem a conheço obviamente na totalidade, mas gosto de evocar Boileau: "Nada é tão belo como a Verdade, só a Verdade nos serve"

      Bem, em relação ao meu lado democrata, o facto de tolerar neste blogue, todo e quaisquer tipo de comentários sem qualquer censura, já revela que estou aberto a ouvir tudo e todos de forma aberta e racional.

      Em relação aos fundamentalismos, evoco a etimologia do termo, eu rejo-me pelos princípios que considero fundamentais ou sacrais se quiser, e por isso nesse sentido, etimologicamente falando, sou fundamentalista sim senhor, mas sou também tolerante, não tolero é a injustiça, nem aceito relativismo morais que conduzem à destruição da raça humana. Se sou contundente, sempre espero eu dentro da Lei, é porque considero que "para que os maus vençam, basta que os bons não façam nada"

      Cumprimentos

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    3. Um erro muito comum em Portugal é achar que ser democrata implica ser condescendente Ou dito por outras palavras, fechar os olhos, encolher os ombros, ser passivo, já agora fatalista.

      Se democrático é aceitar opiniões contrárias. E discordar, é discutir, é manter a boca sempre aberta. É não ser condescendente e dizer o que pensa, esteja certo ou errado. Aceitar opiniões opostas, não significa ser condescendente em relação a elas.

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  21. Amigo João,

    Li todo o teu artigo! Podias ter dispensado a ofensa gratuita ao sr. em causa ou à instituição que ele representa! Não necessitavas de ter referido nomes, deixavas em aberto... Agora, creio teres perdido um pouco a razão!
    Mas olha, o artigo está fixe, mas vou continuar a usar o meu carro! Ainda por cima, é um jipe poluente!!! ahahahah!! Monóxido de Carbono para vós todos!!!! Abraço e um bem haja! Espero que se resolva tudo pelo melhor!

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    1. Qual ofensa?

      Quem diz a verdade, nao pode ser condenado.
      A ofensa só existe, quando se mente, caso seja verdade não é ofensa.

      Em todas as "ofensas" nao vi nenhuma mentira. Por exemplo filho da puta, é apenas uma designação para um individuo malandreco, porque se quissesse ofender o bom nome da mae do Carlos Barbosa seria filho de uma puta. Aliás esta designação já fez jurispridência nos tribunais.

      E quanto ao ser filho de uma puta, ainda ninguém sabe, mas pode ser que um dia se prove.
      Relativamente ao termo mafia, tambem não existe nehuma ofensa, basta ver a movimentação de influências que podem ser comprovadas em tribunal. Etc, etc.

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  22. Covarde é aquele que se esconde atras de uma instituição de utilidade publica, e usa o dinheiro dos contribuitntes para patrocionar o seu filho em corridas de carros que nao vai dar nada, contribuindo ainda para uma mau ambiente no seio das pessoas de bem que gostam deste desporto e fazem-no com o seu dinheiro.

    COVARDE, VIGARISTA, ANORMAL, HIPOCRITA, E SEM ESCRÚPULOS.

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  23. Os engravatados que dao cabo do pais....este é um deles.

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  24. Nós importamos carros aos estrangeiros, quantas milhares de toneladas de papel temos que vender aos estrangeiros para pagar os carros?

    O sr. que afirma que carro dá emprego a muita gente, é um Hipocritae e um idota.

    Carros desiquilibram a nossa economia, e melhoram cada vez mais quem os vende.

    Para nao falr dos carros que vem do estrangeiro para o filho andar em corridas só um carro pode custar 100.000 euros. E eel nao paga do seu bolso de certeza, nem ele nem as empresas dele.

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  25. Ele só acusa a Galp de praticar preços altissimos, não acusa as outras marcas.

    Não acusa a BP, porque tem interesses por detras.

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  26. Caras pessoas que criticam o artigo, talvez arranjassem hipoteses alternativas para as varias situaçoes que se passam no país. Falam de barriga cheia porque têm dinheiro para pagar as despesas do carro e andar de cuzinho tremido... Quando tiverem problemas de saude devido a qualidade do ar que respiram, talvez aí ja vao mudar de opiniao.

    Falam do tempo gasto em transportes. Eu perco Cerca de 50 minutos por dia ate chegar ao meu local de trabalho, atraves da rede TST, e outros 50 minutos para ca. Fazendo as contas dá cerca de 2.000 minutos / mes = 33.33(3) horas desperdiçadas / mes = 24.000 minutos/ ano = 400 horas! Agora perguntem aos engravatados quanto tempo é que eles perdem em transportes.

    Falam de roubar e gastar indevidamente certo? Voces so nao o fazem porque nem todos têm a arte de roubar, porque roubar a sério é so para pessoas inteligentes.

    Informaçao encontrada na internet:

    http://expresso.sapo.pt/miguel-graca-moura-condenado-por-peculato-e-falsificacao-de-documentos=f783038

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  27. Quero afirmar a imnha solidariedade com o autor deste artigo. O autor deste artigo manifestou opiniões, e tem o direito de as manifestar.

    Devem haver manifestações à porta do tribunal que julgar o autor pela defesa da liberdade de expressão.
    Se o autor vier a ser condenado, por favor, que recorra ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que tem condenado Portugal por os tribunais portugueses não garantirem o direiro à liberdade de expressão.

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  28. Mais umas do biltre do Barbosa aqui

    como sejam:

    "é uma utopia" querer levar as pessoas para junto do rio porque "não há lugares para estacionar".
    ou

    "o trânsito não aceita esta redução de faixas na Ribeira das Naus".

    O "trânsito", esse gajo intransigente!

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  29. "o trânsito não aceita esta redução de faixas na Ribeira das Naus".

    Já aceitou! E que remédio! Se bloquearem a passagem ao trânsito em excesso, que remédio tem o trânsito que "aceitar"!

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  30. Muitas pessoas confundem liberdade de expressão com "escrever tudo o que me apetece sem consequências". Tem que haver consequências. Não se pode disparar em todas as direcções, misturando o estilo de pseudo-intelectual com asneiras como forma ignorando o conteúdo alegando liberdade de expressão.

    Não gosto, nem nunca gostei do visado neste "texto", mas gosto ainda menos daqueles que por trás dum teclado se auto-intitulam detentores da razão, verdade e moral, usando isso como escudo para os tornar impermeáveis à responsabilidade dos seus actos.

    Do que li deste blog ( confesso que fiquei sem paciência para explorar estes textos), parece-me haver aqui um fanatismo pelo Carlos Barbosa e ACP, de tal ordem que parece-me quase um quadro clínico de psicose.

    Segunda questão é a notória tentativa de mediatismo pelo escritor, que aspira pela fama, seja ela de que forma apareça. Além de escrever este blog, está sempre a colocar ligações a este blog em comentários de Jornais online sem ligação nem contexto nenhum..

    Ultima questão, é que mesmo depois de levar com este processo em cima, não se denota qualquer tipo de remorso pelo acto de ter escrito este texto sem ter parado por um dia para voltar a reler.


    Espero muito honestamente que a justiça portuguesa demonstre ao "escritor" destes textos o que liberdade de expressão realmente é, porque é com coisas destas que a verdadeira liberdade de expressão se encontra a ser deturpada até ao dia em que de nada vale.

    Não desejo mal a ninguém, mas muito sinceramente espero que perca.

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    1. Caro EdR. O autor do texto citado não se esconde por detrás de teclados, tem nome, chama-se João Pimentel Ferreira e nasceu em Lisboa. Todavia desconheço o nome da pessoa a quem respondo este comentário, dá pelo pseudónimo de "EdR". Se o autor se tivesse "escondido" não teria tido um processo crime tendo sido arguido com termo de identididade e residência. E tem razão, não me arrependo, Carlos Barbosa e gente da sua estirpe devia ficar banida de se pronunciar na TV e nos meios de comunicação social pela hecatombe que provoca na sociedade portuguesa (os factos estão plasmados aí em cima).

      Como todavia sou defensor de liberdade de expressão, e não podemos banir o senhor em apreço de se expressar pelas barbaridades que professa, deem liberdade de expressão também aos poetas e escritores, para que satirizem esse pároco que mais não faz que deificar essa besta metálica chamada automóvel.

      O caro "EdR" peca também muito pela literacia, pois parece que nunca leu Bocage ou mesmo quem sabe a famosa antologia de Natália Correia, ou mesmo o Manifesto Anti-Dantas de Almada Negreiros!

      Passar bem!

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  31. Bom dia.

    EdR é o diminutivo que o Gmail colocou, mas não se preocupe, rapidamente mando abaixo o seu primeiro e último argumento:

    Eduarda Ramalho, de Lisboa, curso superior de Filosofia. Como todos sabemos no curso de filosofia é só aulas práticas e não há cá leitura para ninguém (cálculo que alguém tão culto e versado em todos os tópicos literários saiba distinguir sarcasmo quando este lhe é apresentado.)

    Nunca vi ninguém tão pedante e arrogante a escrever. Mas, como disse Umberto Eco, "Fundamentalistas dão um toque de arrogante intolerância e rígida indiferença para com aqueles que não compartilham suas visões de mundo."

    Nunca uma frase se enquadrou tão bem.

    Eu posso pecar bastante por muitos assuntos, mas assumir essas falhas não é um defeito, é uma qualidade.

    Resumir este caso em 3 pontos:
    Alguém fanático sobre a utilização de veículos motores sobre rodas escreve num espaço publico um artigo não jornalístico com o intuito de denegrir, manchar e insultar alguém publicamente.
    O alvo sente-se vitima deste texto, decide por vias judiciais responsabilizar o seu autor pelos seus actos.
    O autor do texto sente-se injustiçado por isto, e continua sem pingo de culpa nem responsabilização dos seus actos.

    Definição exacta de ironia.

    Alguém que leia isto, pensa que está a ser gozado...


    Se tudo correr bem, talvez um dia, veja o impacto que as suas letras têm, e se sinta minimamente responsável pelo que escolhe escrever.

    Mais uma vez, não se esconda atrás da liberdade de expressão. Todos somos responsáveis pelos nossos actos. Se decidiu escrever este texto, seja um homenzinho e assuma essa responsabilidade.

    Repito, e por isso peço desculpa, mas espero que perca em tribunal, para que o ajude a perceber como às vezes a arrogância cega.

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    1. Lamento desapontá-la cara Eduarda, mas o processo nem chegou a tribunal, pois Carlos Barbosa, num ato de pura cobardia e por certo com medo das consequências nos média, retirou o caso. Na Filosofia, que adoro estudar e ler, desde Platão até Voltaire, tenho alguma humildade quando debato os assuntos com pessoas mais versadas do que eu, pois a minha função é apenas como discente e aprendiz. No campo da mobilidade, rogo-lhe, que não tente debater com um engenheiro estas matérias, pois teríamos aqui "pano para mangas" no dia seguinte a cara Eduarda venderia o carro e compraria logo três bicicletas.
      E não há quaisquer arrepondimentos, há que "chamar os bois pelos nomes"
      Cumprimentos e obrigados

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  32. Não deveria lamentar desapontar-me, deveria lamentar não ter aprendido nada com esta questão. Lamento também que queira aprender apenas de pessoas mais versadas que você.. às vezes aprende-se mais quando pensamos que não há nada para aprender.

    Tenho que lhe dar no que toca a ironia... porque cada uma que manda, acerta na ironia. Primeiro eu não lia nada, mas na realidade tenho um curso Licenciatura em Filosofia.
    Agora não devo debater consigo só porque é engenheiro? tem piada, porque 8 anos depois de tentar usar a minha licenciatura em vão neste país, tirei uma licenciatura na área da Engenharia, para que conseguisse ter emprego. No mínimo, Irónico.

    Sabe qual a realidade? Tenho pena de si. Não consegue ver os seus próprios defeitos, mesmo quando alguém o tenta ajudar.
    Dá para ver claramente que você não deseja debater nada com alguém que discorde de si, e por isso, vou fechar esta janela de vez.

    Escusa de me responder, que não irei voltar para ler.

    Desejo muito honestamente que seja um dia capaz de olhar para trás a ver o quanto precisava mesmo de mudar, e ter a força de o fazer.
    EdR

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    1. Cara Eduarda
      Se é engenheira, e simultaneamente filósofa, tem o conhecimento perfeito para entender tudo o que publico neste espaço contra o automóvel, e assim compreender o que me move. Se estudou Filosofia leu a República de Platão, cujo começo temático é a Justiça. Aplique o conhecimento técnico que a engenharia lhe facultou, para tentar perceber porque o automóvel é dos maiores monstros mecânicos que surgiram no planeta, desde que existe ciência e técnica.
      Com os melhores cumprimentos

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  33. Não sou fanático por automóveis nem tento impingi-los a quem quer que seja, simplesmente para mim é uma necessidade.
    Não me estou a ver a apanhar transportes para levar o meu filho á escola e depois apanhar outro para chegar ao trabalho e ao fim do dia o oposto, para além de não existirem transportes direto do meu local de residência para o meu local de trabalho.
    Você faz-me lembrar o de um colega de trabalho que tive, no inicio comia tudo, depois virou vegetariano e tornou-se fundamentalista como você, ou seja, porque não comia carne nem peixe incomodava os outros que o faziam criticando o facto de ao aquecermos a comida no micro-ondas ficar a cheirar a carne ou peixe e chegava a dizer que metia nojo o que comia-mos.
    Se querem ser ouvidos e respeitados, independentemente dos gostos ou opções tomadas não podemos criticar os outros apenas porque optámos por um estilo de vida diferente. Acredito que o facto de não ter carro lhe trouxe vantagens, mas também deve ter trazido desvantagens que pelos vistos minimiza.
    Não consigo sequer entender o motivo que o move contra os automóveis, pois como sabe existem opções aos automóveis de combustão interna sem ser a bicicleta ou andar a pé, não sei se já ouviu falar de carros elétricos.
    Só mais uma coisa, se quer criticar o facto de poluírem então pode começar a postar alternativas como as que referi, ou então porque razão as marcas não apresentam mais alternativas, afinal a tecnologia já existe desde os principios do século XX.
    Não achou estranho o facto da Tesla ter aberto mão das patentes que inventaram ás marcas que estivessem interessadas (caso não saiba é a marca de veiculos eléctricos em produção cuja tecnologia pode ser uma opção a ter em conta em termos de autonomia, pois esse é sempre o problema dos eléctricos).
    Não acha também estranho que todas as marcas estejam a criar opções para carros eléctricos diferentes e no final nenhuma lança um carro 100% eléctrico que seja uma opção viável.
    Só mais uma coisa em relação a poluição, Portugal nesse aspecto deve ser dos paises que menos polui, comparados com paises como EUA, China ou India devemos poluir menos que apenas uma cidade num desses paises, por isso devia apontar baterias para assuntos que realmente interessam e não criticar Instituições que defendem aqueles que como eu necessitam de meio de transporte próprio.

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    1. Caro Daniel

      Aprecio muito a liberdade individual, mas há a máxima questão filosófica que a sua liberdade não pode prejudicar a liberdade alheia, e o automóvel em larga escala fá-lo severamente: poluição ambiental e sonora, sinistralidade rodoviária, ocupação de espaço público com parques e estradas, carros nos passeios, carga fiscal sobre os que não têm carro para financiar rodovias ou separação de comunidades devido a viadutos e vias rápidas (Eixo norte-sul por exemplo, ou A1 na grande Lisboa).

      O carro elétrico resolve parte destes problemas, particularmente o da poluição sonora e ambiental, mas não resolve os outros todos, ou ainda um problema grave nos dias de hoje que a hegemonia do automóvel acentua, que se chama sedentarismo, provocando doenças cardiovasculares que são a maior causa de morte em Portugal! Na Holanda onde habito, praticamente não há ginásios (a não ser para quem faz culturismo), mas têm hábitos de exercício físico moderado e contínuo muito mais presentes que em Portugal, porque andam muito a pé e de bicicleta!

      Não imponho nada a ninguém, faço apenas polítca!

      Cumprimentos

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    2. Caro João Pimentel Ferreira:

      Creio que é muito qualificado para opinar sobre os méritos e inconvenientes de uma rede de automóveis elétricos autónomos. Quais as diferenças que observa entre a realidade de Lisboa e Amesterdão?
      http://www.forbes.com/sites/chunkamui/2014/04/17/mit-and-stanford-researchers-show-robotaxis-could-replace-private-cars-and-public-transit/

      O meu filho de 4 anos é associado ACP júnior. Eu não tenho responsabilidade por isso. Foi uma hábil campanha do ACP para engrossar o volume de associados, no "Bairro do Panda". Espero educá-lo o suficiente, para que não venha a ser designado por "criminoso". Reciprocamente, não me passaria pela cabeça manifestar-me da forma que aqui escreveu. Educar bem uma criança é difícil. O exemplo é muito importante.
      Pretendo voltar a adquirir um passe de transportes que custará mais de 111Eur. Contudo, pondero associar-me no ACP, porque reconheço mérito no serviço de assistência. Espero que o ACP tb. possa suportar um automóvel mais sustentável. Eventualmente, através de um director com mais compaixão pelo peão e pelo ciclista.

      Voltarei a Lisboa em 25 de Agosto. Poderemos ainda nos encontrar na nossa alma mater?

      Cumprimentos,
      Alexandre Júlio

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    3. Caro Alexandre

      A forma como aqui me expressei obedece a um contexto histórico da minha cidadania, foi um "grito de alerta" para o estado do meu país. Percebo a sua perplexidade. Como já referi não creio que o automóvel elétrico resolva o problema que a Europa atravessa no domínio da mobilidade. Um comboio por exemplo, é 20 vezes mais eficiente que um automóvel em meios urbanos. Não me passa pela cabeça acusar o seu filho de criminoso, mas pense bem antes de o ter como sócio do ACP, considerando que nem sequer tem carro ou carta de condução. O ACP é um clube criminoso na medida que suporta um sistema que provoca milhares de mortes por ano, em acidentes de viação, poluição do ar e sedentarismo, na maioria dos casos os mais vulneráveis, crianças e idosos. Provoca ainda elevadas assimetrias sociais na distribuição do espaço público, destrói o espírito comunitário colocando colossos a dividir pequenos bairros (eixo norte-sul por exemplo), aloca rodovias e estacionamento em locais onde deviam estar zonas de lazer (parques públicos, espaços verdes, ou marginal de Oeiras por exemplo), provoca elevados défices da nossa balança comercial, afeta muito negativamente a produtividade através do ruído urbano, sedentarismo e perda de qualidade de vida dos espaços públicos, e cria nas famílias, já com austeridade, graves problemas de dependência financeira (vede AUTOCUSTOS.COM)

      Cumprimentos

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    4. Relativamente à ferramenta Autocustos.com, senti falta da seleção do combustível/vetor energético. São estimados custos ambientais e isso depende do combustível/energia usada. Eventualmente pode haver lugar tb. p/ o GNC e o Biodiesel. A comparação com os transportes públicos é pedagógica. Mesmo na apresentação atual, creio que a ferramenta merece ser divulgada quer na DECO, quer no ACP. Por enquanto sou só sócio da DECO.

      Concordo interiramente que o nº de automóveis em Portugal é excessivo. O artigo da Forbes que eu referi baseia-se num paper publicado este ano no MIT
      http://dspace.mit.edu/handle/1721.1/82904
      No cenário de Singapura prevê-se que 2/3 dos automóveis ligeiros possam desaparecer, com a massificação dos automóveis autónomos. Trata-se de um novo modelo de transporte público. Um car sharing de taxis robotizados.
      Como é que encara a possibilidade de se vir a cruzar com um destes automóveis, seja em Lisboa, seja em Amesterdão?
      https://www.youtube.com/watch?v=CqSDWoAhvLU

      Cumprimentos,
      Alexandre Júlio

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    5. Caro Alexandre. Esse sistema parece-me melhor que o atual, mas não me parece assim de repente que seja mais eficiente que qualquer sistema normal de táxis em larga escala, considerando que as pessoas não quererão partilhar os ditos carros. Não me leve a mal a observação, não precisamos de sonhar muito alto, as coisas são mais simples; as soluções são políticas, não técnicas. Mas caso queira uma solução técnica tem a famosa aplicação da Uber, que me parece excelente. O serviço de táxis deveria ser totalmente liberalizado para tornar a mobilidade muito mais eficiente. Qualquer um deveria ter a possibilidade de, caso queira, partilhar o carro com terceiros. A taxa de ocupação dos automóveis em Lisboa é 1,2 pessoas por veículo, um número que podia estar num intervalo de 1 a 5; ou seja é mesmo muito baixa.

      Não leve a mal o meu ceticismo, mas sempre que vejo ou leio qualquer solução técnica para o problema que enfrentamos, desconfio sempre pois por norma servem apenas para manter as elites e a "escravatura financeira" na classe média; pois como digo as soluções são políticas, não técnicas e já existem. Recomendo-lhe vivamente que visite Amesterdão ou Copenhaga.

      Em relação à ferramenta autocustos, na parte do combustível, pode colocar apenas dinheiro caso opte por GPL ou carro elétrico. Estamos em fase de desenvolvimento para incluir também o cálculo da Velocidade Virtual, que segundo as minhas estimativas em Portugal, deve rondar os 8 km/h.

      Cumprimentos

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    6. Os automóveis autónomos adequam-se muito bem à aplicação da Uber. Nas configurações apresentadas pela Google, vimos automóveis com 0 a 5 pessoas. Preocupa-me mais o tempo que cada automóvel fica estacionado, do que a ocupação de lugares dentro do automóvel. Concordo que a configuração de 2 lugares parece servir a larga maioria dos utilizadores.

      Eu prefiro o exemplo da Dinamarca para comparar com Portugal. A densidade populacional é mais parecida do que com a Holanda. Os canais de Roterdão e de Copenhaga representam ao tráfego terrestre uma barreira menor, qd. comparada com o que representa o Tejo entre Lisboa e a sua "margem sul".
      Preocupa-me a relação entre os automóveis e as bicicletas. A população portuguesa está cada vez mais envelhecida e por isso parece-me cada vez menos apta a conduzir. Concorda que o veículo da Google tem potencial para respeitar melhor os ciclistas do que qq. humano ao volante?
      Será que o típico automobilista português respeitará um limite de 30km/h, quando ultrapassar uma bicicleta, numa rua com dois sentidos para bicicletas e um só sentido para automóveis?
      http://bikexprt.com/research/contraflow/gegengerichtet.htm

      Cumprimentos,
      Alexandre Júlio

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    7. Caro Alexandre
      volto a reafirmar que não considero que esses veículos sejam a solução para o problema, pois presumo que a tecnologia seja complexa, devendo haver problemas de segurança. Percebo todavia o seu ponto, na questão do estacionamento. Mas imagine, que qualquer um podia dar boleia a qualquer outro, caso quisesse, com uma aplicação tipo Uber, mas muito mais geral. Os taxistas em Lisboa, não têm qualquer competência específica, em qualquer domínio, que os distinga da maioria dos cidadãos com título de condução. Neste ponto defendo o liberalismo extremo, pois existe uma elevada ineficiência no sistema. Como digo, a taxa de ocupação de veículos na Europa ronda 1,2 pessoas por veículo num intervalo de 1 a 5. Repare que a única diferença entre o sistema da Google, e o que eu aqui proponho, é 1 pessoa na ocupação do veículo, ou seja, o condutor. Todavia, como a média atual é 1,2, não há problemas de falta de espaço, para alocar mais uma pessoa. Poderíamos também assim dar emprego a muita gente. Assim, o sistema que proponho, além de ser mais barato e de fácil implementação, gera emprego. Interessantemente, em Cuba, alguns cidadãos são obrigados por Lei, a dar boleira a quem pedir. O sistema que proponho seria voluntário, automático no débito bancário, usando do GPS no telemóvel, com partilha opcional do veículo, e com sistema de retorno, tal como já existe hoje nos hotéis.
      Software, é apenas o que se pede!
      cumprimentos

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    8. Eu gostaria mais de ver uma pessoa numa máquina agrícola, numa máquina mineira ou numa grua portuária do que ao volante de um táxi. Temos muita terra ao abandono e os nossos portos podem movimentar mais mercadorias. Subscrevo a linha férrea com bitola europeia até Sines.
      Num táxi autónomo poder-se-á trabalhar em viagem, de uma forma mais desinibida. Podem ser fomentados encontros, negócios, se for essa a vontade dos passageiros, até então simples desconhecidos.
      Eu tenho alguns preconceitos acerca dos "taxis cubanos". Baseiam-se numa experiência pessoal e espero expô-la pessoalmente, no local e hora marcada. Resto de boas férias e até 2.a-feira.

      Cumprimentos,
      Alexandre Júlio

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  34. Caro Alexandre

    Os seus argumentos são válidos numa sociedade de pleno emprego, que não é o caso. Neste momento estou sem acesso ao tlm, e com acesso limitado à Internet.

    Até segunda então

    cumprimentos

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  35. Este comentário foi removido pelo autor.

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  36. O secretário-geral do fórum internacional dos transportes esteve em Lisboa em 18 de Março e mais recentemente, em 4 de Maio de 2016. Desenvolveu com Luis Martinez um modelo de táxis partilhados p/ Lisboa, que promete reduzir o valor do passe de transportes públicos p/ metade e eliminar o parqueamento à superfície.
    https://www.youtube.com/watch?v=Gu6rJm3byAM

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  37. Boa tarde caro Alexandre

    Táxis partilhados são uma excelente opção, mas é necessário haver tecnologia ou serviços para dispositivos móveis, que consigam conciliar o facto de várias pessoas terem um destino diferente. É algo complexo, mas extremamente interessante de desenvolver pois presumo que envolva técnicas de otimização, algo que muitas operadoras de transportes públicos já adotam para por exemplo, otimizar horários e trajetos, em função da procura. Para meio urbano sim, concordo em absoluto. Há que aumentar o rácio de ocupação dos veículos, por questões de eficiência.

    Todavia, entre as cidades, não tenha dúvidas que a solução é mesmo a ferrovia, devido à eficiência energética e segurança, mas também devido ao facto de que não existe a necessidade, entre as cidades, da capilaridade que o automóvel providencia. Recordo que os tempos mudaram e hoje as locomotivas, ou seja, as carruagens motoras da CP, são na sua maioria, locomovidas a uma energia cuja fonte é endógena numa grande percentagem: eletricidade. A ferrovia é 30 vezes mais segura que a rodovia (por isso o argumento recorrente que se faz uma AE devido à baixa sinistralidade não é válido) e é muito mais confortável, tendo uma capacidade de fluxo substancialmente superior. A eficiência energética da ferrovia é também substancialmente superior, cerca de 20 vezes. Ninguém quer substituir cada estrada por caminho de ferro, analisamos apenas a dicotomia ferrovia-autoestrada.

    Cumprimentos

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  38. Aqui está um transportador ferroviário que se preocupa com a acessibilidade dos passageiros:
    http://fortune.com/2016/05/07/deutsche-bahn-self-driving-cars/

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