Correm os rios e enchem-se os mares
outros secam, e fica apenas sal
percorro os longínquos lugares
e no coração, trago Portugal
Embebedo-me em tabernas e bares
Redimo-me na cruz, leio o missal
Procura-te por dentro e quando te achares
retorna ao teu berço, ao teu ninho sacral
Escrevo por terras madrilenas
algures no passeio da Castelhana
Vejo-as belas e morenas
Percorro os braços de quem me ama
A minha doce mulher terna e amena
Nádia, amo-te, sacra e profana
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