Os oligarcas do petróleo
Publicada por João Pimentel Ferreira
Para resolver de vez o problema das finanças públicas parece-me sensato concluir as seguintes medidas a adoptar num contexto de crise:
transformem muitas das estradas em linha férrea, taxem severamente as entradas com automóvel nas cidades, aumentem brutalmente o ISV e o ISP, aumentem o imposto único de circulação e construam linha férrea para transporte de pessoas e bens em bitola europeia. O petróleo, é quem verdadeiramente definha a nossa economia e agrava a nossa balança energética e comercial. Não temos recursos petrolíferos, não temos indústria automóvel própria mas cada português tem um carro que se move com derivados do petróleo, e transportamos quase todos os bens por camião. Até quando seremos dependentes dos oligarcas da OPEP a das indústria petrolífera?
Today I abolished television from my temple
Publicada por Aónio Eliphis
Television is a great source of lack of privacy. It enters inside your house and never says excuse me, it invades your intimacy with its signs and its stimuli. It creates on you stress and anxiety. Today I delivered all the equipment to my cable tv provider saying I don't want to be invaded no more. All those stimulating advertisings cause on people those frivolous buying instincts which make you want to buy products you don't need. News don't actually inform, they just cause horror, pain, stress and guilt for doing nothing to avoid such death or terror. Television is the biggest source of alienation mankind has ever created. It dictates what you have to do, how you shall feel about moral and ethics, in whom you have to vote, and where you have to buy. Today I abolished that vice.
Diálogos metafísicos e passionais entre Kant e Camões
Publicada por João Pimentel Ferreira
Kant numa noite de lua cheia veraneante em que as paixões se elevam encontra-se com Camões num qualquer bar do Algarve, ao sul de Portugal. Questionam-se sobre o que realmente demove o ser humano, se a paixão ou a razão.
Kant: Vede caro amigo como quando os homens decidem algo bem definido, são deveras intransigentes nos seus propósitos. Vede este conjunto de rapazes joviais com o sangue ao rubro a perseguirem fêmeas fecundas e profícuas numa noite de lua cheia. Vede como a razão se completa. Vão atrás das fêmeas tão-somente para obedecer aos seus instintos de procriação e de continuidade da espécie.
Camões: Não meu caro, eles limitam-se a cumprir o amor, limitam-se a cumprir os devaneios de Deus e da paixão. É este amor salubre a apaixonante pelas deidades femininas que os demove. São estas damas belas e joviais que os faz sentirem-se verdadeiramente arrebatados nas paixões e que os faz persegui-las. Não é o instinto, é o amor salubre.
K: O que denominais como amor salubre é tão-somente o instinto disfarçado e camuflado. O que denominais como amor é apenas um epíteto para o que os genes definiram há milénios na carne. Não me apraz este local, ver tanta frivolidade em torno de sentimentos tão banais como o instinto sexual. Eu acordo todos os dias às cinco da manhã para tomar o meu chá. Eu sou um homem do nascer do sol, da masculinidade racional, da objectividade e da actividade do pensamento.
C: Pois meu caro, para mim, a manhã é para dormir, é na noite que a feminilidade passional se revela, é na noite e na lua cheia que a criatividade atinge o seu rubro, que a escrita é profícua. Rogo-vos meu caro, não castreis o Poeta.
K: Não intento castrar a Poesia nem o Poeta, aliás, para a minha douta racionalidade e escrita bem definidas, em que os pensamentos são objectivos e ponderados, onde o falo racional está bem patente, onde consigo delinear pensamentos analíticos com objectivos propositados e bem delineados e configurados, sinto assim, que a minha antítese metafísica sois vós. Sois de uma feminilidade metafísica incomensurável pois os vossos versos estão carregados de incongruências, de falsidades analíticas, de carência de objectividade, sempre em nome desse pilar ancestral denominado por vós amor.
C: O Amor move e demove o mundo.
K: Mover e demover não são sinónimos? Para quê essa fachada poética em torno de uma manifestação natural?
C: E não são as manifestações naturais as formas mais belas e magnânimas de apreciar o que nos rodeia? O que fazeis por cá, pelo mundo? Não procurais a felicidade como todos nós? Não procurais o amor fecundo, não procurais apaixonar-vos por uma bela alva e cândida dama? Não haverá nada mais sublime que poder recitar um belo soneto a uma jovem imaculada e posteriormente poder beijá-la e com ela pernoitar. A face divinal, as protuberâncias peitorais, as nádegas arredondadas formam os ícones sacrais da volúpia e do amor salubre.
K: Todas as características físicas que me apresentais são traços que o vosso subconsciente reconhece como sendo sinais de fertilidade. Vós, para cumprirdes com os desígnios da sustentabilidade da espécie, sentis uma necessidade visceral de procurar e conceber mulheres com os traços físicos que haveis descrito. É essa vontade que vós apelidais de amor.
C: Sinto que as dicotomias dos nossos discursos tornam o debate acesso nos trâmites do pensamento. E vós, como encarais a vida? O que afinal procurais? Qual o vosso objectivo vivencial?
K: Procuro conhecimento e não me deixo ludibriar por essas frivolidades instintivas de foro sexual. Sou um filósofo, procuro o saber, todo o conhecimento e todo o saber. Ao procurar conhecimento e ao desmistificar certas falsidades que muitos de vós propalais, atinjo um estado metafísico superior, uma nobreza de alma insofismável. Apenas com o conhecimento atinjo o divino. O divino atinge-se com o conhecimento, com o saber, sem quaisquer rédeas ou entraves, não com a observação de uma face feminina, que é somente um impulso instintivo de um poeta.
C: Mas e se souberdes tudo, que fazeis? Deus só há um? Que fazeis com tanta sabedoria? Não é mais sublime e divino conceber uma bela dama fecunda? Deixar descendência carnal?
K: Tal fazem os ratos, os homens fazem algo mais. Deixam escritos, pensamentos filosóficos, doutrinam o pensamento das gerações vindouras, isso sim é descendência. Se tivermos a capacidade de moldar o pensamento dos nossos descendentes, estamos verdadeiramente a deixar um legado, que é muito mais importante, que um mero ser humano. Isso sim é a verdadeira alma, aquilo que transcende o corpo. A alma são os escritos, os ideários que moldamos, o mecenato que deixamos, os livros que escrevemos, pois tudo fica para lá da nossa morte, é uma energia que transcende o nosso corpo.
C: E alegrar um viril rapaz que galanteia uma dama como um escrito redigido por mim, não é também ter alma? Não é também deixar um legado que transcende o próprio corpo? Sou muito mais que um rato, pois os ratos não escrevem sonetos. Sou uma lésbica homofóbica, macho e viril que vê nas mulheres a mais bela criatura concebida por Deus. Nelas revejo o mundo, nas suas coxas revejo o cosmos, entre as suas pernas está algo que vai muito para lá de um mero canal por onde entra o falo e sai um recém-nascido. Revejo nos seus seis obras profanas e sagradas, revejo nos seus lábios as mais belas formas divinas do cosmos, e na jovialidade feminina revejo e fecundidade profícua que me impele a escrever os mais belos sonetos. E isto vai muito para lá do instinto ou da mera animalidade primária. A Poesia é a forma mais bela de encontrar e verdadeira génese do ser humano, pois concilia os instintos, os sentimentos naturais, com a razão pura, com a métrica e a ordem.
K: Teceis raciocínios carregados de sofismas e do ponto de vista analítico o que dizeis não está bem definido.
C: Sois belo, na verdadeira acepção filosófica do termo.
K: Também o sois.
A noite algarvia prolongou-se e Kant recolheu-se para os seus aposentos para na manhã seguinte acordar às cinco da madrugada para ler o matutino e para tomar o seu chá. Camões escreveu pela noite dentro diversos sonetos e enviou-os por correio electrónico para Kant posteriormente. Como a vida é bela e racional!
Kant: Vede caro amigo como quando os homens decidem algo bem definido, são deveras intransigentes nos seus propósitos. Vede este conjunto de rapazes joviais com o sangue ao rubro a perseguirem fêmeas fecundas e profícuas numa noite de lua cheia. Vede como a razão se completa. Vão atrás das fêmeas tão-somente para obedecer aos seus instintos de procriação e de continuidade da espécie.
Camões: Não meu caro, eles limitam-se a cumprir o amor, limitam-se a cumprir os devaneios de Deus e da paixão. É este amor salubre a apaixonante pelas deidades femininas que os demove. São estas damas belas e joviais que os faz sentirem-se verdadeiramente arrebatados nas paixões e que os faz persegui-las. Não é o instinto, é o amor salubre.
K: O que denominais como amor salubre é tão-somente o instinto disfarçado e camuflado. O que denominais como amor é apenas um epíteto para o que os genes definiram há milénios na carne. Não me apraz este local, ver tanta frivolidade em torno de sentimentos tão banais como o instinto sexual. Eu acordo todos os dias às cinco da manhã para tomar o meu chá. Eu sou um homem do nascer do sol, da masculinidade racional, da objectividade e da actividade do pensamento.
C: Pois meu caro, para mim, a manhã é para dormir, é na noite que a feminilidade passional se revela, é na noite e na lua cheia que a criatividade atinge o seu rubro, que a escrita é profícua. Rogo-vos meu caro, não castreis o Poeta.
K: Não intento castrar a Poesia nem o Poeta, aliás, para a minha douta racionalidade e escrita bem definidas, em que os pensamentos são objectivos e ponderados, onde o falo racional está bem patente, onde consigo delinear pensamentos analíticos com objectivos propositados e bem delineados e configurados, sinto assim, que a minha antítese metafísica sois vós. Sois de uma feminilidade metafísica incomensurável pois os vossos versos estão carregados de incongruências, de falsidades analíticas, de carência de objectividade, sempre em nome desse pilar ancestral denominado por vós amor.
C: O Amor move e demove o mundo.
K: Mover e demover não são sinónimos? Para quê essa fachada poética em torno de uma manifestação natural?
C: E não são as manifestações naturais as formas mais belas e magnânimas de apreciar o que nos rodeia? O que fazeis por cá, pelo mundo? Não procurais a felicidade como todos nós? Não procurais o amor fecundo, não procurais apaixonar-vos por uma bela alva e cândida dama? Não haverá nada mais sublime que poder recitar um belo soneto a uma jovem imaculada e posteriormente poder beijá-la e com ela pernoitar. A face divinal, as protuberâncias peitorais, as nádegas arredondadas formam os ícones sacrais da volúpia e do amor salubre.
K: Todas as características físicas que me apresentais são traços que o vosso subconsciente reconhece como sendo sinais de fertilidade. Vós, para cumprirdes com os desígnios da sustentabilidade da espécie, sentis uma necessidade visceral de procurar e conceber mulheres com os traços físicos que haveis descrito. É essa vontade que vós apelidais de amor.
C: Sinto que as dicotomias dos nossos discursos tornam o debate acesso nos trâmites do pensamento. E vós, como encarais a vida? O que afinal procurais? Qual o vosso objectivo vivencial?
K: Procuro conhecimento e não me deixo ludibriar por essas frivolidades instintivas de foro sexual. Sou um filósofo, procuro o saber, todo o conhecimento e todo o saber. Ao procurar conhecimento e ao desmistificar certas falsidades que muitos de vós propalais, atinjo um estado metafísico superior, uma nobreza de alma insofismável. Apenas com o conhecimento atinjo o divino. O divino atinge-se com o conhecimento, com o saber, sem quaisquer rédeas ou entraves, não com a observação de uma face feminina, que é somente um impulso instintivo de um poeta.
C: Mas e se souberdes tudo, que fazeis? Deus só há um? Que fazeis com tanta sabedoria? Não é mais sublime e divino conceber uma bela dama fecunda? Deixar descendência carnal?
K: Tal fazem os ratos, os homens fazem algo mais. Deixam escritos, pensamentos filosóficos, doutrinam o pensamento das gerações vindouras, isso sim é descendência. Se tivermos a capacidade de moldar o pensamento dos nossos descendentes, estamos verdadeiramente a deixar um legado, que é muito mais importante, que um mero ser humano. Isso sim é a verdadeira alma, aquilo que transcende o corpo. A alma são os escritos, os ideários que moldamos, o mecenato que deixamos, os livros que escrevemos, pois tudo fica para lá da nossa morte, é uma energia que transcende o nosso corpo.
C: E alegrar um viril rapaz que galanteia uma dama como um escrito redigido por mim, não é também ter alma? Não é também deixar um legado que transcende o próprio corpo? Sou muito mais que um rato, pois os ratos não escrevem sonetos. Sou uma lésbica homofóbica, macho e viril que vê nas mulheres a mais bela criatura concebida por Deus. Nelas revejo o mundo, nas suas coxas revejo o cosmos, entre as suas pernas está algo que vai muito para lá de um mero canal por onde entra o falo e sai um recém-nascido. Revejo nos seus seis obras profanas e sagradas, revejo nos seus lábios as mais belas formas divinas do cosmos, e na jovialidade feminina revejo e fecundidade profícua que me impele a escrever os mais belos sonetos. E isto vai muito para lá do instinto ou da mera animalidade primária. A Poesia é a forma mais bela de encontrar e verdadeira génese do ser humano, pois concilia os instintos, os sentimentos naturais, com a razão pura, com a métrica e a ordem.
K: Teceis raciocínios carregados de sofismas e do ponto de vista analítico o que dizeis não está bem definido.
C: Sois belo, na verdadeira acepção filosófica do termo.
K: Também o sois.
A noite algarvia prolongou-se e Kant recolheu-se para os seus aposentos para na manhã seguinte acordar às cinco da madrugada para ler o matutino e para tomar o seu chá. Camões escreveu pela noite dentro diversos sonetos e enviou-os por correio electrónico para Kant posteriormente. Como a vida é bela e racional!
Satan will perish
Publicada por Aónio Eliphis
Portuguese television is commanded by the followers of Satan. All the news we may see on Portuguese television have the unique purpose of destroying all the good human beings who practice the God's will. Portuguese television is commanded by the american spies and by all the american intelligence services. There is a clear representation of Satan. There is an anthropomorphic representation of Satan. That specific person is the leader of all the masonic groups which exist throughout the world. That great evil being is on the dark side, it represents the antithesis of God, the antithesis of Jesus Christ, the antithesis of Good.
Conspiracy: the enemies of USA
Publicada por João Pimentel Ferreira
Pay attention to the clear facts which are happening throughout the world. I am completely sure that united states is the source of all terrorists attacks which are happening in Afghanistan, Iraq, Nigeria, Algeria, Mexico and Libya. United States represent the source of evilness and their leaders are commanded by Satan itself. They use all their intelligence services, all their security services, their power and their money to destroy every one who oppose them.
Let's go to the facts:
- Soviet Union has perished
- Salvador Allende was dethroned
- Saddam Hussein was hanged
- Osama Bin Laden was shot down
- Kadhafi has perished
- Hugo Chávez died by cancer
Satan bless America
Vida de POeTA
Publicada por João Pimentel Ferreira
É o Poeta o arauto da verdade
Aquele que busca o império do saber
Quando escreve não há segredos que guarde
E descodifica-os ao mundo quem quiser
Vive num estado de mendicidade
Um pedinte do Amor sem o ser
Quando escreve não há Demo que o entrave
Tem o léxico de Deus para se entreter
Vaga pelos sonhos da Veracidade
É um mago, um filósofo dos sentidos
Domina os ministérios da saudade
O Neófito dos segredos mais antigos
Das letras, criará uma irmandade
E guarda o Graal, legado por tempos idos
__
Escreve o código doutrinal das emoções
Que rege o coração do ser humano
Escreve sobre paixão e tentações
Interpreta-as o mago, lê o profano
Escreve a magia sacral das ilusões
que irradia a frágil alma do mundano
E não há quem escreva sobre as suas sensações
pois o que escreve atenta o déspota e o tirano
É o árabe, o sufista e o Profeta
O Neófito, a República e o Mação
A Verdade é a sua magna meta
Nela crê, com em Deus faz um cristão
É esta a doce seiva do Poeta
A trindade, o Buda, a Meca do Islão.
__
O Poeta é um doce sonho adormecido
Um sonâmbulo, que acorda, para a magia
E um desamor torna-o num animal ferido
Sendo esta a chama, que lhe dá fogo à vida.
É um literato, um mundano, homem vivido
Oscila entre o tédio e a alegria
Fera feroz, um mero gatinho querido
É o divo, que professa a nostalgia
Escreve sobre o sangue primordial
É um filósofo da dita razão pura
Empirista ou noctívago racional
Que na noite atenta a ditadura
E se vê a volúpia feminina divinal
Dita-a nos quadris, essa carne tenra que fura.
__
O Poeta é um vadio que não quer
ser mais uma besta vã que procria
O Poeta é Atena, é uma Mulher
que dá à luz o tédio e a alegria
Criem-lhe antas quem depois vier
É um cadáver adiado que irradia
a eterna chama do caracter
que prolonga a noite, e encurta o dia.
O Poeta é uma anta por provir
que das letras concebe um mundo novo
Faz-vos chorar, aclama a noite, e faz-vos rir
É quem concede, o livre arbítrio ao povo
Creio em Deus, e no Cristo que há-de vir
E é por estes nobres ideários que me movo!
Aquele que busca o império do saber
Quando escreve não há segredos que guarde
E descodifica-os ao mundo quem quiser
Vive num estado de mendicidade
Um pedinte do Amor sem o ser
Quando escreve não há Demo que o entrave
Tem o léxico de Deus para se entreter
Vaga pelos sonhos da Veracidade
É um mago, um filósofo dos sentidos
Domina os ministérios da saudade
O Neófito dos segredos mais antigos
Das letras, criará uma irmandade
E guarda o Graal, legado por tempos idos
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Escreve o código doutrinal das emoções
Que rege o coração do ser humano
Escreve sobre paixão e tentações
Interpreta-as o mago, lê o profano
Escreve a magia sacral das ilusões
que irradia a frágil alma do mundano
E não há quem escreva sobre as suas sensações
pois o que escreve atenta o déspota e o tirano
É o árabe, o sufista e o Profeta
O Neófito, a República e o Mação
A Verdade é a sua magna meta
Nela crê, com em Deus faz um cristão
É esta a doce seiva do Poeta
A trindade, o Buda, a Meca do Islão.
__
O Poeta é um doce sonho adormecido
Um sonâmbulo, que acorda, para a magia
E um desamor torna-o num animal ferido
Sendo esta a chama, que lhe dá fogo à vida.
É um literato, um mundano, homem vivido
Oscila entre o tédio e a alegria
Fera feroz, um mero gatinho querido
É o divo, que professa a nostalgia
Escreve sobre o sangue primordial
É um filósofo da dita razão pura
Empirista ou noctívago racional
Que na noite atenta a ditadura
E se vê a volúpia feminina divinal
Dita-a nos quadris, essa carne tenra que fura.
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O Poeta é um vadio que não quer
ser mais uma besta vã que procria
O Poeta é Atena, é uma Mulher
que dá à luz o tédio e a alegria
Criem-lhe antas quem depois vier
É um cadáver adiado que irradia
a eterna chama do caracter
que prolonga a noite, e encurta o dia.
O Poeta é uma anta por provir
que das letras concebe um mundo novo
Faz-vos chorar, aclama a noite, e faz-vos rir
É quem concede, o livre arbítrio ao povo
Creio em Deus, e no Cristo que há-de vir
E é por estes nobres ideários que me movo!
O infindável fosso do BPN
Publicada por João Pimentel Ferreira
Em 1998 a cidade de Lisboa revolucionou-se completamente com a Expo 98. A Expo 98, que alterou por completo toda a zona Oriental da cidade de Lisboa, custou aos cofres do estado um preço total de cerca de 1,5 mil milhões de Euros. O fosso do BPN já sugou 4,6 mil milhões de euros, três vezes mais. Ou seja meus caros, parece irreal mas não o é, com a guita que o estado já injectou no BPN faziam-se três Expo 98.
As unidades astronómicas do BPN (4,6 mil milhões de Euros)
- 3 Expos 98
- 5 Pontes Vasco da Gama
- 20 Centros Cultural de Belém
- 2 Redes TGV Lisboa-Madrid (parte portuguesa com TTT incluída)
- 1 Rede TGV Lisboa-Porto
- 6 Novos e grandes Hospitais Centrais (preço do novo Hospital de Braga)
Na Islândia houve um caso semalhante com o maior banco islandês, também devido a fraudes e a esquemas financeiros que se agudizaram com a crise, fez-se um referendo para se saber se deveria salvar o banco e povo votou massivamente no não. Não houve nenhuma afamada crise sistémica e a economia islandesa vai recuperando.
Em Portugal, houve um consenço do arco governativo em torno da nacionalização. O CDS criticou o supervisor, mas não censurou a nacionalização, o PSD enquanto na oposição, foi sempre muito cauteloso nas palavras, pois concordava com a nacionalização, e porque ao que parece, muitos dos seus mais elevados e nobres membros se encontravam envolvidos, vindo a ser inclusivamente arguidos. Até o nome de Cavaco Silva veio à baila, pois parece que havia ganho bastante dinheiro com a valorização de acções do BPN/SLN. O PS fez então o sacrifício de sacrificar o povo e o erário público para salvar sabe-se lá o quê em nome de quê, sempre em nome do medo do risco sistémico.
"Risco Sistémico" a ponte que os partiu a todos, por certo quiseram é salvar as finanças e os negócios ruinosos aos seus camaradas da irmandade dos aventais. Não o diria se não soubesse que o bloco central e o sistema bancário estavam apenhados de aventais e de irmandades do Sião.
"Entregai a factura ao povo, prezado irmão!"
O marketing do petróleo
Publicada por João Pimentel Ferreira
Enquano Obama é agraciado pela medíocre e frívola adolescência internacional, tem um carro que mama 30 litros aos 100km. Já Sócrates, enquanto PM, era satirizado pelos seus pares por conduzir um carro elétrico!
O preço da energia em Portugal e na Europa
Publicada por João Pimentel Ferreira
Muitos se questionam se a Europa terá de ficar eternamente dependente da seiva negra denominada petróleo, que por sinal é largamente controlada pelos Estados Unidos. Já o referi diversas vezes, os EUA, sedentos de poder a nível mundial, e sabendo que o petróleo é quase mais valioso que o ouro, indexaram a sua moeda ao petróleo e emitiram ao longo destes anos milhares de milhões de dólares, o que faz com que a sua moeda seja omnipresente e no entanto poderosa pois está associada a um bem fundamental nos dias de hoje que é o petróleo.
Desde 1910, quando Henry Ford começou a fabricar carros em série que o paradigma não se alterou. Decorridos 100 anos estamos cada vez mais dependentes dessa seiva negra que a América controla. Ora vejamos, por exemplo em Portugal, em 2005, cerca de 20% de toda a energia produzida para a rede eléctrica provinha de derivados do petróleo e 99,3% de toda a energia no sector dos transportes provinha de produtos petrolíferos. Portugal é então mais um vassalo do exterior pois a sua dependência energética tornou-se há muito patológica. Os EUA, invadiram o Iraque na primeira guerra do Golfo, não com motivações humanitárias ou democráticas, mas tão-somente por questões petrolíferas. E por certo que todos os centros de investigação, todas as universidades e toda a indústria automóvel está comprometida com este pacto diabólico energético de não providenciar aos cidadãos energia mais barata e mais limpa.
A questão é tão liminarmente simples. Se você controlar totalmente um bem que é escasso e simultaneamente essencial você será rico e poderoso. Se alguém encontrar uma alternativa para o mesmo propósito do bem que você controla, você deixará de ser rico ou poderoso e fará tudo para que tal não aconteça. Esta inércia maléfica, faz com que após 100 anos do começo da fabricação do carro em série, ainda nos movamos somente a derivados do petróleo. E Portugal é um caso paradigmático desde a sua fase democrática após 1974. Encheu o país de estradas, o Estado endividou-se para construir estradas e auto-estradas, os portugueses endividaram-se para comprar carros, transportámos quase tudo por camião e importamos todos os recursos petrolíferos. A GALP, empresa nacional, limita-se a fazer alguma prospecção no estrangeiro, e a fazer refinação em Portugal. Entretanto a ferrovia definhou completamente.
No princípio do século XX os pseudo-visionários norte-americanos imaginaram que o mundo futuro seria sedento de petróleo, sendo que não imaginavam que outras tecnologias poderiam competir com o petróleo. Fizeram incursões no Médio Oriente, em alguns dos seus estados e posteriormente em África. Dominam, juntamente com os Ingleses, toda a indústria petrolífera, desde a prospecção, a extracção, o transporte, a refinação e a venda ao público. Todas as outras tecnologias que ousam competir com o petróleo são abafadas, silenciadas ou quando se tornam demasiado ousadas, são aniquiladas pelos fervorosos arautos do tio Sam.
Mais uma vez redigo-o, a questão é liminarmente simples, se você dominar a indústria da água no deserto torna-se rico e poderoso, se dominar a indústria do oxigénio numa eventual colónia lunar, torna-se rico e poderoso, se dominar a indústria das vestimentas na Escandinávia, torna-se rico e poderoso, se dominar a indústria petrolífera no mundo moderno, torna-se rico e poderoso. E quando alguém atinge o apogeu no poder, usará todos os seus meios poderosos e maléficos para que não seja destituído desse poder. E é esta inércia que mantém o sistema controlado com as graves consequências nefastas para os cidadãos do mundo e para o planeta.
Os EUA, não ratificaram o protocolo de Quioto e são o segundo país mais poluidor do mundo, depois da China. A UE faz um esforço colossal para cumprir com a redução das emissões de CO2, com países como Portugal que em 2008 já tinha 23% da sua energia eléctrica produzida através de fontes renováveis; sendo que países como os EUA, em nome da competitividade da sua indústria poluem larga e imensamente o planeta Terra. E o petróleo toma aqui um papel fundamental neste paradigma maléfico. Só a título simbólico o carro presidencial dos EUA consome 30 litros a cada cem quilómetros.
Mas deixemo-nos de palavreado fútil e cinjamo-nos aos números dos preços da energia em Portugal e na União Europeia
O preço da energia em Portugal na UE
Vejamos por exemplo o preço da gasolina sem chumbo
Apesar do que se diz, infelizmente, Portugal não é dos países onde a gasolina sem chumbo é mais cara, apesar de estar no pelotão da frente, como o gráfico mostra.
No caso da electricidade, Portugal encontra-se a meio da tabela, mesmo apesar dos enormes esforços que a EDP tem feito para incentivar a pequena produção de energia através de fontes de energia renovável, pagando na compra aos pequenos produtores um preço maior em relação ao preço da venda.
No caso da carga fiscal em relação ao preço final na gasolina sem chumbo, vê-se claramente que Portugal também se encontra no meio da tabela, e não nos primeiros lugares como muitos cidadãos indignados arautos do petróleo querem fazer parecer.
E finalmente o gráfico mais emblemático da maléfica hegemonia do petróleo no nosso quotidiano. Cerca de 99% das fontes de energia no sector dos transportes são obtidas através de derivados do petróleo. Na produção de energia elétrica tal é cerca de 20%. O grande Satã denominado Estados Unidos da América tem aqui um papel maléfico e perverso na manutenção desta inércia nefasta para todos os cidadãos do mundo e para o planeta em geral.
As nefastas consequências da hegemonia do petróleo são toda uma série de patologias do foro respiratório nos cidadãos das metrópoles, as alterações climatéricas a nível mundial, o barulho ensurdecedor provocado pelos automóveis e as suas consequências para a saúde, a insegurança rodoviária e o número de vidas que ceifa anualmente, a destruição de florestas e da natureza para a construção de rodovias, a preterição do transporte público em prol do veículo particular e a dependência energética de países que não estão no círculo maléfico da OPEP ou no círculo maléfico que controla esses países, tal como o grande Satã denominado Estados Unidos da América.
A Europa tem que dar um sinal, o petróleo tem de ser encarado como um veneno para o globo e para a saúde dos europeus, como tal os derivados do petróleo teriam de ter uma carga fiscal substancialmente superior. A média do preço da gasolina na Europa deveria ser 10€/litro devido tão-somente a carga fiscal. Tal obrigar-nos-ia enquanto cidadãos europeus a apostar seriamente nos transportes públicos e na ferrovia, que no caso português à excepção dos eixos principais, está praticamente putrefacta.
Deixo a pergunta às elites europeias:
- Até quando serão vassalas do grande Satã?
- Até quando estará a Europa dependente de uma seiva negra maléfica que não produz e que só importa, trazendo graves consequências para a saúde dos cidadãos europeus?
- Não terão as universidades europeias tecnologia suficiente para criar métodos novos, baratos e limpos de locomoção de veículos sem que estejamos dependentes dos proxenetas do petróleo?
- Para quando prevêem as elites europeias que 100% dos carros a circular na Europa sejam somente zero emissões de CO2 e de outros poluentes?
Vade retro Satanás
Fonte de todos os dados: http://energy.eu/
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