Caminhais neerlandesa entre os ciprestes
procurais a verdade e a virtude
buscais a razão pura e o amor salubre
num Inverno com árduos ventos agrestes
Criastes na Europa os grandes Mestres
e à força das águas graves és imune
julgastes os criminosos amiúde
na Haia, cujos déspotas não temestes
Doce neerlandesa, deusa loira
Incuti-me o pecado e a luxúria
Contrastais com a fadista moira
és o ícone sacro da candura
sois bela, sois a dama quem doira
o meu ego, que em vós revê a ternura
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