A Metafísica dos símbolos maiores do Cristianismo e do Islamismo


Crescente islâmico - inter-rede
Cumprem-se os momentos de altivez e questiono-me sobre as idiossincrasias que regem o mundo. Hoje cheguei a uma magna conclusão nuns momentos inspiratórios de extrema lascívia. Observai atentamente caro profano, o símbolo maior do Islão, e vereis que esse mesmo símbolo é de uma feminilidade grandiosa. Tecerei aqui algumas considerações iniciáticas sobre as feminilidades latentes do Islão.

Como bem sabeis o ser humano começou o seu périplo evolutivo há cerca de sete milhões de anos, sendo que em África há cerca de duzentos mil anos a raça humana deu o último passo evolutivo para nos tornarmos o que hoje somos. Mas a razão, a consciência é muito menos poderosa que o nosso lado primário, ou animal. O nosso cérebro no seu centro guarda ainda reminiscências dos tempos de animal selvagem e primário, sendo que outra zona do cérebro está muito mais associada à razão e aos raciocínios lógicos, e é esta simbiose que nos define enquanto seres humanos.

Quarto Crescente
por Nelson d Paula
Mas o que é caricato observar é que as ligações comunicativas entre estas duas partes do nosso cérebro fazem com que haja muito mais informação a fluir proveniente do nosso lado animal do que informação a fluir proveniente do nosso lado racional, assim sendo numa situação de pânico ou de aflição os nossos instintos são severamente relevados. Na nossa evolução enquanto Homo Sapiens, que começou há duzentos mil anos, passámos por muitos momentos de aflição, de enlevo emocional e de rituais primários de fecundidade. Vivemos a grande maioria destes duzentos mil anos na selva como animais selvagens, ou na savana e como tal regíamo-nos pelos ciclos lunares, da fecundidade, pelas estações do ano, das secas, das cheias e tudo o que observávamos na natureza. O nosso subconsciente presente traz então um legado milenar de milhares de anos de evolução que ainda guardamos bem dentro de nós.

A lua cheia remete-nos para as questões da folia e da vivacidade pois enquanto animais selvagens aproveitávamos os momentos de lua cheia para usufruir da noite, sendo que a lua era a única fonte de luz que possuíamos nesses tempos. Os homens e mulheres não andavam cobertos, essas imagens que vemos dos homens selvagens cobertos são apenas estereótipos deturpados pelos padrões morais, os homens e mulheres durante um largo período andariam completamente nus tal como os animais. Os falos, as vulvas, os seios femininos e as nádegas teriam então uma forte influência visual nos indivíduos pois estavam diretamente relacionados com a fecundidade, objetivo primário de um animal.

Há estudos por exemplo que demonstram que as mulheres que têm as ancas mais largas que a cintura numa proporção de dois terços, têm mais facilidade em engravidar, assim a anca larga incutiu nos homens uma marca indelével de fecundidade feminina, logo o alvo apetecível para possuir e conceber para o frutífero espalhamento do código genético. Há que entender que a função primária do animal é tão-somente conceber e proliferar o seu código genético, sendo que o macho homem associou no seu subconsciente uma relação direta entre fecundidade feminina e anca larga. O mesmo raciocínio se pode aplicar às mamas da mulher ou a juventude feminina. Estes são padrões que estão estritamente associados à fertilidade, que o subconsciente masculino reconhece. É por esta razão que atrai ao homem salubre, umas boas mamas, umas boas nádegas ou uma moça jovial, porque são ícones naturais de fecundidade.

Mas nesta senda que fazia pela busca da verdade, nesta investigação racional, apercebi-me das simbologias religiosas. Muito se tem debatido sobre os símbolos maiores da Cristandade e do Islamismo. A bibliografia exotérica refere somente questões preambulares e intermédias não se centrando no busílis da questão que não é mais do que as questões carnais e venéreas.

As formas retilíneas e angulares associam-se indubitavelmente ao homem, porque o homem com o falo ereto visto de forma lateral tem uma silhueta visual que se assemelha a duas retas cruzadas. A horizontal é o próprio falo, e a vertical é o próprio corpo do homem. A forma do corpo masculino primário está mais associada visualmente às linhas retas, pois a anatomia masculina não é muito dotada de curvas.

A mulher é claramente curvilínea, pois as suas formas anatómicas têm mais curvas que retas, as suas nádegas são esféricas e redondas, assim como são os seus seios, e são sempre em pares. Ela tem um par de nádegas e um par de mamas, daí os números pares estarem tão associados à feminilidade.

Qual a forma mais primária de cópula entre os mamíferos, grupo animal a que pertencemos? É a penetração por trás! E foi esta a forma que o macho homem utilizou durante vários milhares de anos para copular com a fêmea. E quando um macho homem penetra por trás para conceber uma fêmea que aspeto e silhueta é que lhe surge no campo visual, senão do que tão-somente uma figura esférica e redonda, o rabo feminino! E as mamas das mulheres voluptuosas fecundas, quais as formas geométricas que tomam, senão do que esféricas e redondas. Os fatores curvilíneos estão assim indelevelmente associados à feminilidade, assim como todas as formas geométricas que incorram em círculos ou esferas.

A lua é então uma forma ancestral de observarmos no céu uma esfera uma vez a cada 29 dias. E qual é o ciclo menstrual da mulher senão o de 29 dias! É porque a lua cheia era a altura propícia para a fecundidade, pois era a noite em que o homem macho observava no céu de uma forma latente um rabo gigante de mulher. Ficava então o macho exuberado e com vontade de conceber tal era a motivação visual por aquele astro grandioso. A lua é feminina, é passiva pois é da noite, quando a luz desaparece gradualmente e quando o escuro se apropria da terra, ficando assim indubitavelmente também associado à passividade, característica tipicamente feminina.

Homem vitruviano formando uma cruz
A lua tem então todas as características primárias, astrais e naturais que a associam ao género feminino, e muito mais poderia ser dito e afirmado para confirmar esta tese. Qual é então a religião que tem a lua num dos seus estados astrais, como símbolo doutrinal maior? É o Islão! E reparem que apesar de se denominar crescente o símbolo no topo das mesquitas é quase sempre apresentado num estado minguante, asseverando e confirmando assim a sua passividade e feminilidade latentes. E reparem como nas mesquitas encontramos sempre tantas curvas e tantas formas curvilíneas e esféricas, que como já demonstrei são caracteristicamente femininas. O Islão é assim, por muito que se diga o contrário, a doutrina religiosa com uma maior simbologia primária feminina.

Cruz Cristã
Foto de livre circulação e cópia
O Cristianismo, que faz uso da Cruz, e pelo facto de esta se tratar de duas linhas retas cruzadas formando um ângulo de noventa graus, é pelas razões supra evocadas, uma religião com cariz simbólico muito mais másculo e masculino, relevando no entanto que o falo que a cruz nos apresenta no Cristianismo é um falo invertido, oferecendo ao crente alguma passividade patente a título de exemplo na doutrina cristã nos atos de redenção e de humildade.


O Islão é assim efeminado, sendo o Cristianismo masculinizado.

4 comentários:

  1. Precisas de ser mais objectivo, de resto está muito fixe.

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  2. *O Islão é assim efeminado, sendo o Cristianismo masculinizado.*
    o problema é que o ilsã a mulher não tem muito espaço dentro da religião, é o homem quem tem mais acesso aos ritos e tals...
    já no cristianismo as mulheres tem uma influencia dentro da religião muito maior que a islamica então pensamos, o islã é feminino mas tem mais influencia masculina e o cristianismo é masculino mas tem muita influencia feminina um exemplo é a Virgem Maria para os católicos.

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    1. Precisa de destinguir o esotérico do exotério, o visível do invisível.

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    2. errata: distinguir

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