Crescente islâmico - inter-rede |
Como bem sabeis o ser humano começou o seu périplo evolutivo há cerca de sete milhões de anos, sendo que em África há cerca de duzentos mil anos a raça humana deu o último passo evolutivo para nos tornarmos o que hoje somos. Mas a razão, a consciência é muito menos poderosa que o nosso lado primário, ou animal. O nosso cérebro no seu centro guarda ainda reminiscências dos tempos de animal selvagem e primário, sendo que outra zona do cérebro está muito mais associada à razão e aos raciocínios lógicos, e é esta simbiose que nos define enquanto seres humanos.
Quarto Crescente por Nelson d Paula |
A lua cheia remete-nos para as questões da folia e da vivacidade pois enquanto animais selvagens aproveitávamos os momentos de lua cheia para usufruir da noite, sendo que a lua era a única fonte de luz que possuíamos nesses tempos. Os homens e mulheres não andavam cobertos, essas imagens que vemos dos homens selvagens cobertos são apenas estereótipos deturpados pelos padrões morais, os homens e mulheres durante um largo período andariam completamente nus tal como os animais. Os falos, as vulvas, os seios femininos e as nádegas teriam então uma forte influência visual nos indivíduos pois estavam diretamente relacionados com a fecundidade, objetivo primário de um animal.
Há estudos por exemplo que demonstram que as mulheres que têm as ancas mais largas que a cintura numa proporção de dois terços, têm mais facilidade em engravidar, assim a anca larga incutiu nos homens uma marca indelével de fecundidade feminina, logo o alvo apetecível para possuir e conceber para o frutífero espalhamento do código genético. Há que entender que a função primária do animal é tão-somente conceber e proliferar o seu código genético, sendo que o macho homem associou no seu subconsciente uma relação direta entre fecundidade feminina e anca larga. O mesmo raciocínio se pode aplicar às mamas da mulher ou a juventude feminina. Estes são padrões que estão estritamente associados à fertilidade, que o subconsciente masculino reconhece. É por esta razão que atrai ao homem salubre, umas boas mamas, umas boas nádegas ou uma moça jovial, porque são ícones naturais de fecundidade.
Mas nesta senda que fazia pela busca da verdade, nesta investigação racional, apercebi-me das simbologias religiosas. Muito se tem debatido sobre os símbolos maiores da Cristandade e do Islamismo. A bibliografia exotérica refere somente questões preambulares e intermédias não se centrando no busílis da questão que não é mais do que as questões carnais e venéreas.
As formas retilíneas e angulares associam-se indubitavelmente ao homem, porque o homem com o falo ereto visto de forma lateral tem uma silhueta visual que se assemelha a duas retas cruzadas. A horizontal é o próprio falo, e a vertical é o próprio corpo do homem. A forma do corpo masculino primário está mais associada visualmente às linhas retas, pois a anatomia masculina não é muito dotada de curvas.
A mulher é claramente curvilínea, pois as suas formas anatómicas têm mais curvas que retas, as suas nádegas são esféricas e redondas, assim como são os seus seios, e são sempre em pares. Ela tem um par de nádegas e um par de mamas, daí os números pares estarem tão associados à feminilidade.
Qual a forma mais primária de cópula entre os mamíferos, grupo animal a que pertencemos? É a penetração por trás! E foi esta a forma que o macho homem utilizou durante vários milhares de anos para copular com a fêmea. E quando um macho homem penetra por trás para conceber uma fêmea que aspeto e silhueta é que lhe surge no campo visual, senão do que tão-somente uma figura esférica e redonda, o rabo feminino! E as mamas das mulheres voluptuosas fecundas, quais as formas geométricas que tomam, senão do que esféricas e redondas. Os fatores curvilíneos estão assim indelevelmente associados à feminilidade, assim como todas as formas geométricas que incorram em círculos ou esferas.
A lua é então uma forma ancestral de observarmos no céu uma esfera uma vez a cada 29 dias. E qual é o ciclo menstrual da mulher senão o de 29 dias! É porque a lua cheia era a altura propícia para a fecundidade, pois era a noite em que o homem macho observava no céu de uma forma latente um rabo gigante de mulher. Ficava então o macho exuberado e com vontade de conceber tal era a motivação visual por aquele astro grandioso. A lua é feminina, é passiva pois é da noite, quando a luz desaparece gradualmente e quando o escuro se apropria da terra, ficando assim indubitavelmente também associado à passividade, característica tipicamente feminina.
Homem vitruviano formando uma cruz |
Cruz Cristã Foto de livre circulação e cópia |
O Islão é assim efeminado, sendo o Cristianismo masculinizado.
Precisas de ser mais objectivo, de resto está muito fixe.
ResponderEliminar*O Islão é assim efeminado, sendo o Cristianismo masculinizado.*
ResponderEliminaro problema é que o ilsã a mulher não tem muito espaço dentro da religião, é o homem quem tem mais acesso aos ritos e tals...
já no cristianismo as mulheres tem uma influencia dentro da religião muito maior que a islamica então pensamos, o islã é feminino mas tem mais influencia masculina e o cristianismo é masculino mas tem muita influencia feminina um exemplo é a Virgem Maria para os católicos.
Precisa de destinguir o esotérico do exotério, o visível do invisível.
Eliminarerrata: distinguir
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