O insípido Amor homossexual em Schopenhauer

Para Schopenhauer o amor remete-nos para os instintos primários aquando do interesse colectivo e quase divino na preservação da espécie. Na Matafísica do Amor deste filósofo alemão a palavra espécie sucede-nos sem cessar, o amor é visto de uma forma primária e palavras como altruísmo, afecto ou filantropia estão omissas. Schopenhauer é característicamente Germano e hiperbóreo, onde a vontade primária e os instintos devem ser enaltecidos para a superioridade do individuo sempre na divina obrigação da continuidade da espécie. É esta forma redutível da expressão do Amor, que nos remete para o animal irracional que está programado pelos instintos para defender a raça e a espécie, em que esses mesmos instintos muito mais fortes e violentos ludibriam sempre a consciência, que Schopenhauer nos apresenta. Talvez para este filósofo Alemão o pseudo-amor que se nutre pela mãe, pelo pai, pelos avós, pelos amigos ou pelos animais são tão-somente representações de amores frutíferos e carnais que o individuo sente por alguém que lhe poderá vir a criar um novo ente. O amor pela mãe é um instinto primário proteccionista pois a progenitora protegia-nos enquanto bebés provocando um instinto de sobrevivência, dando amor ao afecto maternal, os amigos, os fieis cães, ou os pais remetem-nos também para os instintos protectores e o amor que um homem nutre por uma mulher evoca sempre a continuidade da espécie. É por isso que nos atraimos pela mocidade fecunda e não pela velhice, é por isso que atrai ao homem um bom rabo, umas boas mamas e uns lábios voloptuosos, é tão simplesmente porque são ícones de fertilidade instintiva que o nosso subconsciente reconhece.

Então onde se enquadra a homossexualidade na doutrina de Schopenhauer? Não pode haver verdadeiro amor entre dois homens porque não há fertilidade nem há continuidade da espécie. O amor homossexual é falacioso pois não é puramente Amor, sendo apenas uma representação de uma mulher no corpo de um homem, pois sem esta fértil dicotomia segundo Schopenhauer não poderá nunca haver amor, pois não há continuidade da espécie.

Como pode então haver tanta homossexualidade nos países Germanos e serem tão liberais perante esta pratica anti-natural?
Mas também para Schopenhauer não há lugar a altruísmos nem a caridades ou solidariedades, sendo atitudes de homens fracos e inferiores. Por isso é que o Cristianismo é tão criticado por filósofos como Marx, Nietzsche ou Schopenhauer, pois este é um entrave à elevação e superioridade do homem pois assenta os seus princípios na Caridade, e a caridade é um sentimento de homens fracos que não têm o desejo profícuo, intempestivo e primário de espalharem os seus genes por uma mulher fértil! O galã nunca foi caridoso, já o casto padre e a freira celibatária tendem mais a serem altruístas.


O que retirar de Schopenhauer?
O homossexual não ama!
Têm apenas um afecto pela outra pessoa que assenta numa representação primária venérea, essa sim tem uma significação violenta pois permite à espécie a sua continuidade. Por isso é que num casal homossexual existe sempre um individuo mais efemimado e outro mais masculinizado, porque a criação de um novo ente está sempre latente!


20 comentários:

  1. você explicou completamente ao contrário do que Schopenhauer achava

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  2. Expliquei no seu entender ao contrário, porque presumo que você seja apologista da homossexualidade

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  3. Schopenhauer é onisciente ou será que ele erra? Para mim ele está completamente errado. Suas colocações "biologicas" na verdade não tem nada de "biologicas".

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  4. isaac Carneiro Victal

    Corroboro o comentário do anónimo de 13/12/11,pois Schopenhauer realmente considerava o altruísmo um avalor supremo,Nietzsche quem desconsiderou a caridade,o autor disto parece que não leu uma palavra do autor de o Mundo Como Vontade e Representação.Para auxiliá-lo remarco que embora este filósofo considerasse a pederastia uma ''aberração digna de objeção'',pensava que justamente o fato destas relações não serem repredutivas elas tinham o benefício de EVITAR A PROCRIAÇÃO,que é um dos conceitos centrais deste pensador.Portanto,de forma um tanto Humorística,ele afirma''defender e recomendar a pederastia''!

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  5. Se para Schopenhauer na sua 'Matefísica do Amor' este último se resume tão-somente ao instinto de procriação, ou seja, à continuação da espécie, presume-se que sendo a homossexualidade primariamente infértil, ou seja, não sendo fecunda, não poderá haver Amor, pelo menos no conceito de 'Amor' que Schopenhauer lhe dá!

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  6. Para começar Schopenhauer nunca usou a palavra homossexualidade,como também a Bibla nunca usou.Mesmo o conceito foi inventado por psiquiatras do final do séc. XIX para tentar criar uma patologia.Antes haviam atos homoeróticos não o conceito de indivíduo com tal preferência.Diga-se de passagem que são bem homoeróticos os trechos em que Schopenhauer enaltece à beleza dos mancebos em detrimento das mulheres,essas sempre tão injustamente criticadas pelo filósofo!

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    1. Claro! A homossexualidade exige inteligência emocional e abstração humana do lado primário, por isso tantos homossexuais são tão inteligentes. O que disse, é que mesmo num casal homossexual, está sempre latente a procriação, por isso, um elemento é mais efeminado que o outro.

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    2. E concluindo, disse apenas, que um homossexual não pode amar à la Schopenhauer! Mas como também não ama à la Schopenhauer uma mãe o seu filho, ou os membros de um casal idoso.

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  7. Na antiga Grécia, a homossexualidade e a pederastia eram práticas comuns. Havia, e não era considerada menos própria. Cre-se que Sócrates, Platão e Aristóteles o tenham sido.
    Já na era Cristã, apesar de não existir o termo (vc o diz), a 'homossexualidade', ou seja, aptência sexual por indivíduos do mesmo sexo, já era severamente criticada, e até severamente punida. Em vários países na era mediaval, os homossexuais eram condenados com penas bárbaras, como por exemplo o empalamento.

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  8. Seu texto esta muito levando a sua opinião própria do que de fato realmente foi feito na obra de Schopenhauer.
    Gostaria muito das citações dos livros que chegaram a esta conclusão fatídica.
    Pois, lendo suas obras, sempre cheguei a entender ou compreender que, ele falava da espécie, sem citar gêneros. Afinal no período que Schopenhauer era vivo, não existiam certos questionamentos que vc coloca.

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    1. Caro Diego

      Na Metafísica do Amor de Schopenhauer, o autor defende que o Amor, ao contrário do que referem Platão ou mesmo os românticos, não advém de qualquer espiritualidade intangível, mas dos desígnios primários da continuação da espécie, que estão plasmados nos indivíduos. Ou seja, o Amor poderá explicar-se pela psicologia evolutiva conjugada com o darwinismo. O indivíduo não se sente apaixonado por considerações do acaso ou de algo que controla, mas por considerações primárias (na realidade paixão será o termo mais correto, pois o Amor poderá, tal como Platão menciona, ter uma conotação filosófica).

      E qual o propósito da Paixão em Schopenhauer? Otimização e eficiência máxima da espécie. O indivíduo apaixona-se por outro indivíduo, para que hajam pulsões psíquicas primárias, que façam aumentar as probabilidades de esse indivíduo copular e conceber com o indivíduo por quem se sente a paixão. O indivíduo não se apercebe pois são mecanismo do sistema límbico, que ultrapassam a razão.

      Exemplo: um homem apaixona-se por uma mulher jovem, voluptuosa, com lábios espessos, e com curvas delineadas, porque a espécie lhe dita, com elevada probabilidade, que as suas eventuais crias serão saudáveis e com elevadas probabilidades de sobrevivência; pois estatisticamente esses traços femininos são comuns nas mulheres mais férteis e saudáveis. Há todavia outros fenómenos da psicanálise e da psicologia evolutiva que lidam com a Paixão, que estão relacionados com a infância. O indivíduo apaixonar-se-á por um outro indivíduo, que tenha alguns traços comuns com um dos seus progenitores, pois a criança associou o progenitor a proteção e segurança, ou seja, o indivíduo tenderá a apaixonar-se por outro indivíduo da mesma família genética (com o devido afastamento para se evitar o ponto antagónico da consanguinidade), para se evitarem dispersões genéticas da tribo, sendo que a miscigenação enfraqueceria a tribo. A paixão é um recurso de proteção da tribo.

      Percebe-se porque mulheres boreais, não se sentem com frequência apaixonadas por homens de etnia africana (Falo de Paixão, não de Desejo, nem muito menos Amor). Nas três gradações da atração, o Amor é filosófico, a Paixão é da espécie, e o Desejo é o mais primário e diz apenas respeito aos indivíduos em apreço, quando isolados (a famosa parábola da ilha deserta).

      Conclui-se que para o autor, o que um homossexual sente não pode ser amor à la Schopenhauer, ou seja Paixão, pois jamais a espécie "toleraria" que um homossexual se apaixonasse por outro, visto que não há conceção.
      Admito que um homossexual possa todavia sentir Desejo (estado primário e carnal do mais elementar) ou Amor (o extremo oposto, filosófico, o Belo em Platão), mas um homossexual não se apaixona à la Schopenhauer.

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  9. Ta errado isso e contraditório Schopenhauer como filósofo trabalhava na constante evolução e adaptação humana dentro destes termos o texto está contraditório.

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  10. pedi tempo da minha vida lendo isso me desculpe

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  11. muita interpretacao contraria de schopenhouer...na verdade tenho a certeza q vc nao o conhece e nao leu....o filosofo nao achava nada disso da homosexualidade...e Nietche criticava o filosofo pois achava ele sempre com uma tendencia crista...ou como ele dizia que "Arthur Schopenhouer eh a anti-sala do cristianismo "
    Pq tal filosofo se apoiava na moralidade

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  12. Por favor peco humildemente deixe de postar o que nao sabe....lir e conheco muito bem schopenhouer e Nietzche o bastante para dizer que vc esta falando nada com nada...por favor..pare de escrever rsss...

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  13. Por favor peco humildemente deixe de postar o que nao sabe....lir e conheco muito bem schopenhouer e Nietzche o bastante para dizer que vc esta falando nada com nada...por favor..pare de escrever rsss...

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  14. muita interpretacao contraria de schopenhouer...na verdade tenho a certeza q vc nao o conhece e nao leu....o filosofo nao achava nada disso da homosexualidade...e Nietche criticava o filosofo pois achava ele sempre com uma tendencia crista...ou como ele dizia que "Arthur Schopenhouer eh a anti-sala do cristianismo "
    Pq tal filosofo se apoiava na moralidade

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  15. texto comrrompido....completamente distoce o que Shopenhauer dizia E cria...Nietzche criticava o tal filosofo de cristao..e com termo que tal filosofo de "a anti-sala do cristianismo"
    Me desculpe mas tem que estudar um pouco mais .porque o texto esta errado.

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  16. De certo o texto é uma crítica ao que parece uma contradição de schopenhauer não considerar a homossexualidade no desejo avassalador de reprodução por parte da VONTADE à um novo ente cujo indivíduo nao tem importância e somente a vontade da vida como um todo o teria. Mas shopenhauer de certo nao era idiota, e para falar o que disse deve ter percebido que homossexuais não geram filhos, do mesmo modo que percebeu que há relacoes heterossexuais que nao sao fecundas pelos mais variados motivos. Nem considero ter escapado o óbvio da mente de um pescador como shopenhauer.

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