O Cruzado do Amor




Visto as penas da saudade
Visto as penas da amargura
Dispo-me da sobriedade
Lavo as mágoas da lonjura

Corro pela tenra idade
Das manhãs desta ternura
Onde se evoca a trindade
Dos lânguidos seios da doçura

Amo as ninfas do desejo
Amo a Nádia a minha amada
Sou o mestre do ensejo

O Infante da alvorada
João o Grande, sou sobejo
Sou o Islão, sou a Cruzada

5 comentários:

  1. Bom dia João Filipe,

    Tive a ler algumas coisas do teu Blogue.
    Até tem bons textos e comentários que fazem pensar. Mas a critica é , porque não escreves numa linguagem mais clara e com palavras que toda a gente perceba logo á primeira, tambem não vejo qual é a piada de escrever como se tivesses em séculos passados. Bom o que quero dizer é que ao escreveres dessa forma as pessoas afastam-se e não conseguem absorver a mensagem que quererás transmitir.

    Um abraço do teu amigo critico Rui silva

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  2. Tu levantas um paradigma ancestral e falar sobre aquilo que referes dava um tratado! Até quando ser-se objectivo não torna as coisas quase pornográficas? Realmente se fosse mais objectivo talvez tivesse mais internautas, mas talvez perdesse a piada de escrever com todo este classicismo que me apraz...

    O YouPorn é directo, é objectivo e mostra aquilo que todos querem ver, por isso os seus vídeos têm milhares de milhões de visitas, mas a objectividade é tão banal que o torna pornográfico.

    Já o cruzar de pernas da Sharon Stone é um clássico pois concilia o erógeno com a arte! É isso que tento fazer aqui: Arte Erógena. E a riqueza e complexidade de vocabulário são essenciais para conseguir atingir esses ímpetos artísticos pois ajudam a contornar o objectivo primário...

    Um abraço Rui

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  3. OK tá explicado,eu referia-me mais a esse clasicismo mesmo, mas se te apraz tá tudo dito.
    De qualquer maneira essa comparação com a pornografia era desnecessária!Mas já viste que repetes muita vez por exemplo a palavra voluptuosa e então profano não se fala..
    :)
    abraço joão

    Rui Silva

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  4. A escrita do amigo João é fantástica, a sua poesia erudita!

    Interessante o ponto de vista erótico/pornográfico...

    "Emanuelle" um dos clássicos do erotismo, mas sem ser brejeiro, como outro clássico porno mas de má índole, "Garganta Funda".

    Se as pessoas não entendem à 1ª, é porque o leitor-alvo deste blog são pessoas de nível cultural superior, que compreendam o poeta!

    Continua João, orgulho-me de ser teu amigo e admirador da tua escrita

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  5. Olá Rui, utilizo muitas vezes a palavra profano, pois eu apesar de me considerar douto e modéstia à parte algo erudito, não passo de um plebeu profano, ou seja, não sou iniciado em nenhuma sociedade secreta... Digamos que sou ainda Virgem! Como tal apraz-me a palavra profano, e como Virgem que sou, ou seja, profano, adoro percorrer o meu imaginário pela voluptuosidade do género feminino, o meu género oposto, daí utilizar com fluência a palavra "voluptuosa"...
    Não passo de uma Virgem curiosa, ou seja de um profano que idolatra o voluptuoso

    Em relação ao meu caro amigo Bernardo, é verdade caro amigo, as dicotomias entre aquilo que é objectivamente primário, logo pornográfico, e aquilo que é subtil e latente está patente nos clássicos que referiu.

    Se "Emanuelle" é um clássico do erotismo artístico, já "Garganta Funda" é também um clássico mas do ponto de vista pornográfico e primário, onde a actriz principal remete-nos para técnicas até então desconhecidas do público em geral...

    Abraços ao dois

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