Divagações orais sobre o Amor




Os espíritos tempestivos da paixão ardente deixam que a eloquência divina se imiscue no espírito do Poeta, levando-o a tecer verborreicamente e oralmente os desígnios da paixão, da loucura e dos prazeres mundanos que estão latentes nos mais augustos versos de uma qualquer estrofe. 

Ser Poeta, é ser-se humano, é ser-se filho do divino, é transparecer para os demais os sentimentos comuns de uns quaisquer animais racionais. Tecer Poesia, é apregoar filosoficamente e racionalmente os sentimentos primários e primordiais, é conciliar a besta que sente, com o anjo que nutre, é conciliar o animal primário que cada um tem, com a racionalidade pura hiperbórea tão profusa nos magnânimos filósofos ao longo da História Universal. Ser Poeta, é ser mais baixo, porque o Poeta é um ser primário que usa a douta razão para expelir de uma forma austera a libido e a carne. 

O Poeta é um homem Magno, a musa inspiradora é Excelsa, e a transposição oral dos sentimentos é Divina



9 comentários:

  1. Ó João, tu falas habitualmente assim para a tua namorada ou isto é só para o video? Que universo mental interessante!
    Abraço
    João Carlos

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  2. Olá caro João.

    Por certo que não falo assim no meu quotidiano, mas confesso que gosto de classicismos e ortodoxias no que concerne a utilização da Língua Portuguesa pois presumo que tais verborreias do foro verbal tangem o artístico...

    São apenas divagações :)

    Grande abraço caro João

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  3. Muito interessante! Gostei imenso!! Estou a espera de um próximo :D
    Continua o excelente trabalho
    Um abraço
    Paulo Dias

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  4. Muito obrigado pela motivação caro Paulo Dias. Confesso que por vezes, esta é parca.
    Um abraço literário.

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  5. A mais linda declaração de amor que já vi! :D
    Cumprimentos
    Paula Dias

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  6. A Nádia é uma mulher de sorte!!
    Rui

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  7. olá rui, sou um estudante de filosofia,
    e descobri este seu vídeo, por mero
    acaso ocasional, durante processo
    rotineiro em que visito certos
    e determinados espaços da internet,
    denominados blogs, e estive já,
    aliás e porventura, lendo um
    belo poema seu sobre a temática do
    amor, e é tal o meu fascínio actual
    que a sua
    pessoa a exercer sobre mim, que vou segui-lo
    e bisbilhota-lo, salvo seja, até
    onde me permitir, exclusivamente
    neste seu espaço público. Um abraço!

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  8. e peço desculpa por lhe ter
    tratado por rui, foi um erro,
    ou lapso se preferir...
    ...caro João Pimentel.

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  9. Bisbilhote à vontade caro Otário, pois o que é público pode e deve ser bisbilhotado, não devendo de todo ser ultrajado, que não me parece que seja o caso...
    Cumprimentos

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