Os 25 anos do 25 de Abril de 1974 foram no dia 25 de Abril de 1999. Nessa mesma data inaugurou-se este esplêndido monumento que consagra a liberdade do povo lusitano. Este monumento colorido de verde e vermelho das cores dos V, que se assemelha à construção humana, que homenageia a edificação lisbonesa, que se intitula merecedora de créditos diversos e que dignifica os construtores de Lisboa. É caricato, pois não é por certo habitual observarmos monumentos similares a este por terras lusitanas. Habituámo-nos a monumentos padronizados de homens a cavalo ou com as mãos erguidas relembrando os latentes falos.
Este monumento remonta o observador para aquela liberdade artística moderna e contemporânea que vemos por paragens germânicas e hiper-bóreas, no entanto com a coloração da bandeira da Republica Lusitana.
O Estado Novo, que no entanto já não era novo em 1974, era o mais decrépito dos estados ocidentais dadas as mudanças que se observavam no mundo moderno, pereceu no dia 25 de Abril de 1974 com a Revolução dos cravos, esses subtis falos aflorados vermelhos. A revolução foi vermelha não pelos ideários comunistas, mas sim pelos cravos que harmoniosamente se enfiavam nos canos das armas dos militares. Ai, que erógena que a revolução se tornou. Este acto simbólico remonta-nos para a pacificidade da revolução de Abril pois tornou a própria revolução armada numa revolução aflorada, com cravos vermelhos, mas com a funesta CIA e injectar milhões de dólares no PS através do embaixador americano sediado em Lisboa de nome Carlucci. Ora Carlucci quase que deturpava as géneses de Abril, do número quatro indo-europeu, pois Abril é o quarto mês do ano.
Mas o povo Português falou mais alto, e não definhou perante os montantes astronómicos com que a CIA financiava os Soares e o PS, contra as supostas ameaças vermelhas. Pois a única coisa que a revolução teve de vermelho foram os cravos nos falos bélicos dos soldados.
Em cada revolução há uma data. E em cada data há um significado numerológico. Pois se datamos, fazemo-lo no dia do mês do ano do Senhor. A nossa revolução vermelha foi a 25/4/1974. O quatro de Abril é o mais perfeito número ariano e indo-europeu. São quatro as pontas da cruz cristã e da cruz gamada. São quatro os cavalos que se dirigem para leste nas portas de Brademburgo em Berlim. São quatro as enormes bandeiras alemãs em torno do parlamento alemão. Eram quatro as letras da cruz do Messias “INRI”. Eram quatro as letras dos estandartes dos batalhões dos legionários romanos “SPQR”. O quatro enquanto número caucasiano e indo-europeu remonta-nos para 1974 e para Portugal relembrando-nos Abril, o quarto mês. É no quarto que dormimos e que nos imiscuímos com os amantes em actos libidinosos ou simplesmente naturalmente proletários e criadores de novas gerações.

Nos 25 anos do 25 de Abril de 1974, em 1999, data numerológica final das efemérides seculares do Homem, ergueu-se esta sublime, estonteante, majestosa, esplêndida, recta mas disforme e colorida, obra de arte moderna.
Vivam os 25 anos do 25 de Abril. Viva a Liberdade!
Caro concidadão, voçê farta-se de ver falos e conteúdo erógenos! Isso terá alguma coisa a ver com a malfadada promulgação do "Casamento" dos gays? :-)Até tem o seu quê de cómico, junto com a forma extremanente bela e profunda como escreve. Força aí! Continue!
ResponderEliminarCarlos Fernandes
Caro Carlos Fernandes
ResponderEliminarTal como havia referenciado em mensagens anteriores, tudo no mundo é ou fálico, sendo activo, ou circular, sendo passivo. Só o vácuo e o caos é que não têm género...
O "casamento" gay, cuja denominação presente entre os média é "casamento entre pessoas do mesmo sexo", apenas para aflorar e suavizar o acto, tornar-se-á tal como o caro comentador refere apenas um acto político e social malfadado, ou seja, com má sorte e má fortuna e mau destino, pois a relação gay não é naturalmente profícua segundo os desígnios da Natureza, do Grande Arquitecto e do Senhor das Alturas...
Melhores cumprimentos