Delírios tribais femininos

    Pergunto a Annborg, mulher Sueca mas não seca, que mal a vejo, pois a burca tapa-lhe completamente o rosto, é uma daquelas burcas com uma rede na zona dos olhos que impossibilita completamente a visão da face da mulher. Pergunto a essa mulher que nem sequer consigo ver os olhos, só sei que é Sueca e se chama Annborg, tento perguntar-lhe, tento abordar-lhe para que fale comigo. Ela está completamente coberta com a vestimenta negra, na zona da face nem sequer um lenço, está completamente tapada e para que ela consiga ver, tem uma rede extremamente densa na zona dos olhos, com uns filamentos extremamente densos, tais que nem os olhos consigo ver. Apenas sei que se chama Annborg e é Sueca da nascença, nascida nas famílias mais aristocratas e liberais da Suécia, e vem de Estocolmo tendo estudado apenas para saber ler a bíblia dos luteranos Suecos. Também sei que o companheiro marital a privou dos sentidos erógenos, com um cinto de castidade na zona das ancas e cintura. Sei-o porque me foi dito. Sei também porque me foi dito através de fonte segura que é de cabelos louros e tem uns divinos olhos azuis. No entanto não me é permitido contemplá-los.

Pergunto-lhe em Sueco fluente: - Annborg, não sofres assim?
Ela nada me responde porque não está autorizada a falar com estranhos.


Viajo no espaço e no tempo pelas rotas infindáveis do além e do presente


   Encontro-me com Afshan, mulher proveniente da República Islâmica do Afeganistão, esbelta e voluptuosa, libidinosa, escaldante que exacerba e arrebata os sentidos mais primários. É faladora, é verborreica, conta-me sobre toda a sua vida e até sobre as suas vastas experiências sexuais. Veste uma mini-saia curta que me deixa louco e deixa-me o sangue escaldante a correr e a querer jorrar por todos os poros. Depois despe-se à minha frente. Estudou na faculdade de Cabul, no Afeganistão, Engenharia Mecânica, e no presente momento dirige uma vasta equipa de executivos e de Engenheiros numa empresa tecnológica afegã. Passeamos os dois numa das colinas das vastas cordilheiras afegãs, os dois nus, fazendo nudismo, enquanto ela fala comigo. Ela diz ocasionalmente que já chegou a fazer o percurso entre Cabul e Jalalabad a pé, nua e que fica maravilhada que alguns homens estrangeiros olham para ela com delírio erótico, no entanto diz que os locais já se habituaram. Falo com ela em Pastó fluente enquanto caminhamos nus nas montanhas Afegãs. Afshan diz-me também que por vezes inala o ópio proveniente das plantações Afegãs e que já chegou mesmo enquanto extremamente ébria a ter vários companheiros em simultâneo enquanto tudo era gravado em vídeo para visualização posterior. Ela diz que adora tais atitudes no entanto considera-se muito conservadora, pois a tradição tribal afegã assim o exige. Denota-se que Afshan é Afegã, pois os seus traços faciais são claramente provenientes desta região, é de tonalidade escura toda a sua pele, persa ou semita, e sei-o pois vejo-a completamente nua, denota-se que é de proveniência Afegã. Depois de uma conversa amena, amigável e confraternizante, fazemos amor nas belas montanhas do Afeganistão. 
Afshan é relamente bela!


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