sobre o rio, doce, pacato: o Sor
que me lava as mágoas do amor
e que me refresca a morena fronte
Bebo as águas de uma fonte
que me inunda o ego de ardor
que me cura, que sara a dor
perscruto a paz no horizonte
Teço as teias de ternura
do leito que nos envolve
amo a dócil amargura
da teia que nos acolhe
bela mulher, que formosura
que o meu frágil corpo colhe
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