Tanta conversa, ora fútil, ora pouco compreensiva. Mas há algo neste país, na soberania heráldica deste país que me deixa pensante. A omnipresente águia boreal. A águia que voa nos céus imensos, a águia que abre as asas e quando a observamos no céu vemos o sol, vemos alguém que abre as asas podendo assim voar e contemplar a liberdade.
Falo de liberdade, ora tentarei escrever libertamente. Não e águia o símbolo dos povos do Cáucaso, então a águia polaca revela que existe alguma soberania por parte dos arianos, não fosse esta nação considerada uma nação de Leste. Mas parece que a história revelou que na realidade a Polónia era uma nação multi-étnica. Isso faz-me reflectir ainda mais sobre a guerra entre os poderios opostos, a guerra filosófica e doutrinal, ou guerra tribal, ou apenas querelas humanas de povos com diferentes géneses, entre os povos do Cáucaso e os Semitas do Sul.
Os mandamentos, as ordens de Roma, os símbolos do império sempre foram os dominantes. Sempre foram os símbolos que dominaram as nações durante séculos, desde o antigo império Romano até à Igreja Cristã.
Hoje observei um anjo, um anjo imaculado, tinha asas e voava, tinha cabelos loiros e face rosada, e não sei se foi um sonho, se foi algo que contemplei na realidade, se foi um mero e banal eclipse visual, ou se foi algo mais concreto. Apercebi-me entao que o anjo, os anjos, por terem asas, são mais uma forma da representação da águia, são uma humanização da águia boreal. O anjo, o anjo que é venerado e procurado, é então a águia de outra forma representada, que faz os homens entrarem em delírio por contemplarem tal personificação de uma ave.
O anjo, a águia da bandeira Polaca, revela a supremacia da hierarquia dos povos do Cáucaso nesta nação, o que por certo não implica que esta mesma nação não tenha fortes traços semitas. Sempre foi assim em muitas outras nações. O poder aos do Cáucaso, e os do sul tiveram sempre que viver em clandestinidade no continente do Euro. E como a lei do equilíbrio universal sempre se aplica, parece que hoje em dia, são os semitas de novo que no novo mundo exercem a Ordem Mundial através da força das armas.
Se o Império que venerava o Cáucaso, sediado em Roma, controlava as províncias sempre ostentando a águia, ostentando a quadriga de letras SPQR, e sempre o fez através de uma boa administração provincial é certo, mas também quando necessário através de ferro e sangue, parece que os impérios que se quiseram estabelecer utilizaram sempre os mesmos meios com o intuito da supremacia. E fiquei estupefacto, ou talvez não, quando me apercebi que a quadriga de cavalos nas portas de Bradenburgo, estão alinhadas a Leste. Assim como o está a praça de S. Pedro em Roma. E nas portas de Bradenburgo um cavalo para cada letra da sigla do Império, SPQR, e muito do império herdou a cristandade, desde o INRI, até ao simples facto de o Cristo na sua abertura de braços , com a cabeça ligeiramente pendente para a direita, lembra a águia venerada pelos indo-europeus, que também tem as asas abertas e que também tendo quase sempre em todas as representações, a cabeça ligeiramente para a direita. Não tem a cruz, quatro pontas?
E tudo isto reflecti, no comboio nocturno, na viagem noctívaga em direcção à Polónia. Uma viagem calma, serena, e sempre que viajo de comboio fico maravilhado, e mais fico ainda quando viajo à noite. Aquela repetibilidade sonora dos carris embala-me num sono profundo e reconfortante. Lembra os passos de uma progenitora, enquanto a criança se encontra ainda no ventre, a passear calmamente e a cada passo, um pequeno balanço, um pequeno e suave balanço. Porque embalam então, as progenitoras, as suas crias? Será para que estas adormeçam melhor? Pois o comboio embalou-me num sono profundo e reconfortante e fez-me reflectir sobre os simbolismos da bandeira polaca.